As adequações dos parques fabris conforme as regras da Norma Regulamentadora 12 (NR-12) estão levando os industriais a procurarem recursos para adequar suas empresas e continuar trabalhando. Com o objetivo de atender a esta demanda, as indústrias podem recorrer a linhas de financiamento de diferentes instituições. Existem várias opções no mercado e o empresário deve verificar qual delas é a melhor para o seu momento e sua meta. Os recursos podem ser acessados tanto para realizar o diagnóstico (recomendado) quanto para a compra ou adequação dos maquinários.
A gerência de fomento e desenvolvimento da Fiep está disponível para orientar na escolha mais viável de financiamento direcionada para a adequação à NR-12. Segundo o coordenador da área, Eduardo Kossovski, os analistas técnicos da gerência identificam diversas possibilidades para a indústria obter financiamentos, seja pelos bancos com o qual a empresa já opera ou com novas instituições financeiras, buscando melhores soluções.
Em casos de facilidade de acessar os recursos financeiros, existe a recomendação ao industrial, em primeiro lugar, realizar um diagnóstico identificando suas demandas para melhor mensurar o volume de recursos necessários para atingir seu objetivo. A partir disto são levantadas as prioridades e o que pode ser objeto de financiamento, otimizando a utilização dos recursos. “A indústria precisa planejar a solicitação de um financiamento para as suas necessidades, pois as linhas com as menores taxas e condições de financiamento normalmente demandam um projeto detalhado. Outra questão importante: as linhas existem, mas podem ocorrer problemas de documentação que prolongam o prazo de obtenção dos recursos para execução do projeto. As empresas não podem ter qualquer tipo de restrição”, ressalta Kossovski.
Para assuntos relacionados à NR-12, entre as opções está o Cartão BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), que pode ser utilizado para financiar a consultoria e realização do diagnóstico da indústria. O Senai está dentre as instituições credenciadas no Cartão BNDES para prestar este serviço. “Esta é a possibilidade mais interessante que existe no mercado para um financiamento rápido (em média, 30 dias para novas solicitações). O Cartão BNDES permite que o industrial contrate um serviço diretamente”, afirma Kossovski. Além disso, esta modalidade permite a compra de equipamentos nacionais novos.
Ainda para maquinário, o industrial pode tentar o financiamento pelo programa BNDES PSI, linha de longo prazo para aquisição de máquinas e equipamentos de fabricação nacional e credenciados no FINAME. Neste programa, o governo federal subsidia taxa de juros, sendo muito atrativo para compra de novas máquinas. Quando os objetivos são melhorar as estruturas, reformar e adaptar equipamentos, a linha de crédito pode ser acessada pelo programa BNDES Automático. No entanto, para se habilitar, a indústria precisa apresentar um projeto de investimento detalhado.
Outra possibilidade é o Banco do Empreendedor, por meio da Fomento Paraná, que atende microcrédito (até R$ 15 mil) ou operações até R$ 300 mil de financiamento para empresas inscritas no Simples. Neste caso, o governo do estado ajuda o empresário paranaense com subsídios na taxa de juros, reduzindo o custo do financiamento. “Outro agente de financiamento é o BDRE (Banco de Desenvolvimento Regional do Extremo-Sul), que possibilita abrir um novo limite de crédito além do banco operador cotidiano da empresa. Este é um banco que opera somente linhas de financiamento e faz o todo o acompanhamento das etapas do projeto de investimento para harmoniosa prestação de contas dos recursos financiados”, salienta Kossovski.
Mais informações podem ser obtidas com a equipe da gerência de fomento e desenvolvimento da Fiep por meio do site www.fiepr.org.br/credito, pelo e-mail fomento@fiepr.org.br ou pelos telefones (41) 3271-9411, 3271-9136 e 3271-9911.