SINFOR-PR

Sindicato das Indústrias de Software do Paraná

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Indústrias brasileiras encontram dificuldades para atender legislação ambiental, segundo especialista

Mudanças constantes nas leis e prazos praticados pelos órgãos ambientais para renovação de licenças são os principais entraves para cumprimento das normas

clique para ampliarclique para ampliarPráticas sustentáveis evitam problemas ambientais e diminuem custos por meio da adoção de processos ecoeficientes (Foto: Freeimages)

A preocupação em prevenir problemas ambientais nas indústrias está crescendo ao longo dos anos. Federações, sindicatos patronais e indústrias se mostram cada dia mais atentos ao chamado desenvolvimento sustentável, introduzindo no processo produtivo elementos e ferramentas inovadoras para melhor atender às exigências do consumidor moderno e às normas previstas na legislação brasileira. Além de evitar problemas ambientais, a sustentabilidade também visa a diminuição de custos por meio da adoção de processos ecoeficientes.

No entanto, apesar da mobilização de toda a sociedade em torno da implementação de práticas sustentáveis, as indústrias brasileiras, principalmente de médio e pequeno porte, normalmente encontram dificuldades para atender à legislação ambiental. “Esses empreendimentos têm menos recursos para promoverem ajustes e readequações no layout industrial, bem como na adaptação em relação à disposição e despejo de resíduos e efluentes, de forma a atender os padrões estabelecidos pela legislação ambiental, cuja tendência é sempre de aumentar o rigor quanto aos parâmetros de qualidade”, afirma João Paulo Mastangelo, engenheiro ambiental. Ele foi um dos consultores que ministraram o curso “Como Evitar Problemas Ambientais”, promovido pelo Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Fiep.

Na opinião dele, as indústrias enfrentam dois grandes desafios para se adequarem à lei. O primeiro diz respeito ao processo de licenciamento ambiental. “A dificuldade específica são os prazos praticados pelos órgãos ambientais para emissão e/ou renovação da licença. Esses prazos têm trazido sérios prejuízos para os cronogramas de implantação e/ou ampliação, ou até mesmo para o funcionamento dos processos, tendo em vista que a renovação das licenças sempre tem causado transtornos aos industriais”, salienta.

O segundo desafio está relacionado justamente à complexidade das leis ambientais. Conhecer a legislação evita problemas em âmbitos jurídicos, reduz os custos de produção e diminui entraves no processo produtivo. “As mudanças na lei são constantes, seja nos principais marcos regulatórios federais ou nas normativas internas dos órgãos ambientais. E a falta de uma comunicação efetiva quando ocorrem essas mudanças causam ainda transtornos mais sérios aos industriais”, acrescenta Mastrangelo.

Diferencial

O engenheiro ambiental enfatiza que a adoção de práticas sustentáveis sempre acarreta impacto nos custos de produção. “De certa forma, esses custos podem ser compensados com a diminuição do consumo de recursos naturais, por meio da implementação de processos mais eficientes”, avalia.

Além disso, as indústrias que adotarem métodos e ferramentas que previnam problemas ambientais terão este fator como um diferencial relevante para uma melhor aceitação do mercado consumidor. A questão ambiental impacta em tudo, inclusive nos negócios. O diferencial de uma indústria conhecedora das demandas ambientais e, em especial, das legislações desta área, é conseguir se preparar melhor e investir em processos que consigam evitar impactos negativos no meio ambiente, além de problemas com as leis vigentes.

Para Mastrangelo, o caminho para a sustentabilidade passa pela intensificação da capacitação e treinamentos dos industriais e funcionários. “Outro aspecto que auxilia no cumprimento da legislação ambiental é o fortalecimento das entidades representativas que podem articular a contratação de consultorias ambientais coletivas, quando se tratar de micro e pequenas empresas. O associativismo também ajuda a exercer pressão institucional nos órgãos ambientais para simplificação dos processos de licenciamento ambiental”, destaca.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Indústrias podem recorrer a linhas de crédito para investimentos no próprio negócioGovernança estadual do setor de TI se reúne em Curitiba