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Workshop sobre pesquisa de moda estimula processo criativo dos estilistas

Treinamento, promovido pelo Sindvest Maringá e Senai Maringá, ajuda os industriais a identificarem e desenvolverem estruturas do processo criativo coerente com o perfil da marca e do público-alvo

clique para ampliarclique para ampliarA identificação do público alvo das indústrias, que também é uma das dificuldades dos estilistas, diz Sabrina Levinton (Foto: Reprodução)

Parte dos estilistas encontram dificuldades no desenvolvimento de coleções devido ao excesso de informações sobre tendências disponíveis nos cadernos de moda, na internet, nas revistas especializadas, entre outros. Por isto, é necessário fazer um "filtro", de acordo com a consultora do Senai Maringá, Sabrina Gisele Levinton.

Para ajudar os estilistas a selecionarem informações relevantes e criarem coleções originais, conforme o perfil da marca, a especialista ministrou, no dia 11 de julho, o workshop “Organização de Pesquisa de Moda”.

O objetivo da capacitação foi ajudar os industriais a identificarem e desenvolverem estruturas do processo criativo coerente com o perfil da marca e do público-alvo por meio de materiais e informações procedentes da pesquisa de moda.

Segundo Sabrina, grande parte das indústrias tem um prazo no desenvolvimento da coleção para fazer uma pesquisa completa e eficiente. “A pesquisa é extensa. Muitas empresas de tecidos e aviamento oferecem workshops e o volume de informações sobre tendências é grande. E se os estilistas não souberem organizar esses dados, se deparam com um amontoado de informações, que acaba prejudicando o processo criativo”, explica.

No workshop sobre a organização da pesquisa, os participantes tiveram a oportunidade de aprender a decifrar as tendências. A metodologia usada por Sabrina Levinton leva em conta a desestruturação dos materiais utilizados para a inspiração dos estilistas, como cadernos de modas, imagens e editoriais de moda, por exemplo. “Os participantes levaram os materiais e aprenderam a fazer um 'filtro'. Nossa ideia foi mostrar para eles como desconstruir esses materiais e ensiná-los a interpretar as tendências, de acordo com o público alvo de cada marca. Os estilistas saíram do workshop com um entendimento melhor sobre modelagem e formas e também sobre a cartela de cores”, disse.

Consultorias

Na opinião de Sabrina Levinton, o workshop foi o primeiro passo para estimular os estilistas a melhoraram o processo criativo, por meio da pesquisa de moda. Para os interessados em se aprofundar no tema, o Senai Maringá oferece consultorias que ajudam os profissionais a realizarem um trabalho de pesquisa mais apurado, de olho no filtro das tendências divulgadas pelo mercado da moda. “Na consultoria, esse trabalho é aprofundado e conseguimos apontar para os estilistas quais são os melhores direcionamentos para o desenvolvimento das coleções, de olho no público alvo da marca”, conta Sabrina.

Ela acrescenta que quanto melhor for à pesquisa de moda, melhor será o desenvolvimento da coleção. “Os estilistas precisam olhar mais a fundo para a cartela de cores e para os conceitos que aparecem nos materiais que trazem as tendências. Se o trabalho de filtrar as informações não for bem feito, o processo criativo do estilista é corrompido e o profissional cria o risco de produzir uma 'cópia' e não um desenho original, apropriado para o perfil da marca”, ressalta.

A consultoria também contribui com a identificação do público-alvo das indústrias, que também é uma das dificuldades dos estilistas. “Os profissionais precisam ter essa ideia clara. Normalmente, eles não dão valor à pesquisa e copiam tendências. Na contramão, as consultorias valorizam o processo criativo, à criação da identidade, resgatam o diferencial da marca e qual o conceito dela em relação ao mercado”, afirma Sabrina.

As consultorias do Senai em Maringá para a indústria da moda são promovidas em duas áreas: processo criativo e mercado (que mostra como o produto pode ser lançado e a distribuição nos canais de venda, entre outros assuntos). Outras informações podem ser obtidas diretamente no Senai ou por meio do Sindvest Maringá.

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