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Tema do concurso Paraná Criando Moda faz convite à inovação e versatilidade

Dança Urbana - Theatrum mundi é o tema desta 15ª edição, que traz à tona as necessidades e flexibilidade exigidas da moda urbana

clique para ampliarNecessidade de flexibilidade das roupas para as atividades cotidianas faz parte do conceito do tema. (Foto: Reprodução)

Dança Urbana - Theatrum mundi, tema da 15ª edição do concurso Paraná Criando Moda é bastante instigador e dá inúmeras possibilidades criativas aos estudantes e profissionais que desejam participar da mostra. A iniciativa do Sindvest Maringá visa reconhecer a inovação e celebrar a criatividade dos profissionais, que encontram soluções surpreendentes para cada tema proposto.

As inscrições para o concurso podem ser realizadas até o dia 14 de setembro e o resultado com os finalistas será divulgado no dia 18 do mesmo mês. O desfile que anunciará os vencedores está previsto para 26 de novembro. Conheça o regulamento neste site.

De acordo com a gerente do Sindvest Maringá e membro da comissão organizadora do concurso, Rosangela Correa, a palavra-chave para quem deseja participar da iniciativa é inovação. “A proposta é que os alunos trabalhem a questão dessa dança na qual as pessoas estão inseridas 24 horas. Uma palavra importante também é mutação. Como o corpo humano já está definido, se espera que essa mutação, que essa adaptação, se dê pela roupa, como uma extensão do ser. Isso envolve a capacidade de se adaptar a diferentes modalidades de transporte, às atividades urbanas e à flexibilidade. Hoje, alguém que trabalha no mundo corporativo sai do expediente para participar de um evento social, por exemplo. Ela quer ter muito próximo dela essa possibilidade de transformação do look”, explica.

“Em suma, estamos buscando responder como aliar a estética ao conforto e à praticidade para as atividades cotidianas nessa dança que é a vida urbana”, complementa a gerente.

Para a consultora de Moda e Design do Espaço Moda do Senai Maringá, Sabrina Levinton, o concurso traz realmente a necessidade de compreensão do contexto social. “A moda sempre busca gerar no indivíduo um sentimento de pertencimento, a sensação de estar inserido no coletivo, e ao mesmo tempo a moda é uma expressão individual de cada um”, ensina.

“O que se espera desses trabalhos é que exista uma conexão entre a moda que eles vão propor e a nossa sociedade, com o que está ocorrendo em nosso contexto social. Essa ocorrência pode ser em termos de mobilidade urbana, novas tecnologias, responsabilidade social e ambiental e tantos outros aspectos. Mas, para produzir um bom projeto, é preciso entender o público e considerar para quem ele está criando esse produto. Quais são as necessidades desse público? O que é prático para ele?”, explica a consultora.

Para Sabrina Levinton, o desafio maior para os participantes desta edição do concurso é trabalhar com informações conectadas. “Desde o mercado atual, o contexto social, o clima e todos os fatores que envolvem o projeto e escolher entre as infinitas possibilidades de materiais, costuras e recortes para que esses fatores no todo possam representar uma proposta que represente o pertencimento a esse coletivo e possibilite a expressão individual”, conclui.

Uma experiência incrível

Vencedora da 14ª edição do Paraná Criando Moda, Nayara Costa, hoje designer de moda na Fenske Couros, avalia como “incrível” a experiência de ter participado do concurso. Ela conta que desejava participar há algum tempo, mas sempre deixava para uma próxima oportunidade. No ano passado, no entanto, como o tema envolvia a seda, um material que a atrai bastante, ela viu a oportunidade que esperava.

A partir do momento que tomou a decisão, começou a fazer uma pesquisa muito profunda sobre o assunto. “Eu comecei a fazer uma pesquisa muito grande, procurei uma amiga chinesa e a mãe dela me ajudou a buscar sites e histórias chinesas sobre a origem da seda e a traduzir algumas informações. Até que cheguei a uma lenda sobre como surgiu o bicho da seda, que não havia sido explorada. Isso foi me dando uma linguagem para trabalhar, que eu consegui transformar em um painel imagético”, conta.

Ela explica que usou a metodologia que aprendeu na faculdade para desenvolver o projeto. “Em todos os meus projetos eu procuro aplicar o que eu aprendo na faculdade e comecei a fazer uma pesquisa de materiais. Eu não quis trabalhar com uma gramatura de seda só. Há uma diversidade de espessuras e quis explorar isso. Como eu queria falar de natureza, eu contrapus a leveza do tecido com couro e comecei a experimentação, vendo o que funcionava ou não”, conta.

Nayara também narra que buscou formar todo o conceito, produzindo a maquiagem, sapatos e acessórios que a ajudassem a falar sobre o tema. Todo esse esforço a levou a ser vencedora da edição.

Hoje, contratada pela empresa na área de couro da qual adquiriu parte da matéria-prima usada em seu projeto, ela vê a importância da participação no concurso. “A gente se enxerga melhor depois que participa do concurso. Independente da opinião das outras pessoas, é você defendendo, acreditando no seu projeto. Eu aconselho todos os estudantes a participarem porque é uma experiência incrível”, afirma.

Além do ganho pessoal, Nayara também destaca que o concurso ajuda a dar corpo à moda paranaense. “Nós mostramos que temos condições de não ser só chão de fábrica, mas de fazer uma roupa bonita, uma roupa com pesquisa, com projeto, que realmente funcione e que traduza o conceito de moda”, concluiu.

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