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Em junho, Maringá receberá a primeira edição da FFIC - Feira de Fornecedores para a Indústria da Confecção. O evento, previsto para o período entre 25 e 27 de junho, está sendo organizado pela Diretriz Eventos e conta com o apoio do Sindvest Maringá. A feira ocorrerá no pavilhão de feiras Francisco Feio Ribeiro e são esperados, segundo os organizadores, cerca de dez mil visitantes na oportunidade.
O principal objetivo é que as empresas tenham acesso às inovações em materiais, maquinários, processos e serviços utilizados pela indústria de vestuário. De acordo com o Sindvest Maringá, apoiar essa troca de informações e experiências é importante porque são exatamente estes serviços que ajudam as indústrias a se diferenciarem e se tornarem mais competitivas, buscando manter e conquistar mercados. Confira a seguir a entrevista realizada com o diretor comercial da Diretriz Eventos, Cassio André Dresh, sobre o evento.
Boletim da Indústria - Essa é a primeira edição da feira? Qual o principal objetivo?
Cássio André Dresh - A edição 2015 da FFIC inaugura um evento que deverá estabelecer um novo patamar no relacionamento entre clientes e fornecedores das tecnologias setoriais. O Paraná concentra, principalmente nas regiões norte e noroeste, algo em torno de 2,5 mil indústrias de confecções de todos os portes. Nada mais natural do que instalar, na região, a mais poderosa ferramenta de marketing do mundo contemporâneo. Feiras de negócios são a forma mais eficaz de abreviar tempo e distância e o canal adequado para intercâmbio comercial e tecnológico.
Quais os segmentos das empresas expositoras e quantos serão?
Oriundas dos estados da região sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, principalmente, a FFIC deverá reunir, nesta sua primeira edição, mais de cem empresas que irão ofertar desde matéria-prima e insumos até tecnologias avançadas na área de impressão digital têxtil passando, claro, por armarinhos e aviamentos, máquinas e tecnologias complementares em hardware e software.
O que as indústrias do vestuário podem esperar encontrar na feira?
Boa parte das suas necessidades cotidianas em produtos e serviços. De fato, feiras de negócios acabam propiciando não apenas acesso às tecnologias setoriais, mas também contato entre empresas e pessoas com atividades complementares. Em função desse contato direto proporcionado pelos eventos, os visitantes acabam por encontrar soluções para a sua necessidade. Em muitos casos, soluções que só surgem em função do ambiente de negócios que se cria com o evento.
Por que uma feira de fornecedores em Maringá? Quais os aspectos da cidade que atraíram este tipo de evento?
A feira é resultado também do empenho do Sindvest Maringá e dos sindicatos de Londrina, Cianorte e Apucarana. Se analisarmos sob a ótica correta, foi o espírito industrial inquieto dos dirigentes destes sindicatos que os impeliram a sugerir, estimular e apoiar a criação de uma feira técnica, profissional e de alcance regional que possa, de dois em dois anos, colocar em evidência nacional a produção paranaense do setor.
A escolha da cidade foi uma decisão que guarda o viés logístico como elemento decisivo. O potencial da indústria londrinense, a capacidade produtiva de Apucarana e o parque fabril de Cianorte são impressionantes. Em Maringá, além de um fortíssimo parque industrial e da condição de equidistância em relação aos polos que citei, encontramos um pavilhão estruturado, um aeroporto moderno, um parque hoteleiro adequado e uma entidade setorial em perfeita harmonia com as outras instaladas nas cidades vizinhas. O fato de a cidade já ser, também, sede de algumas outras feiras de relevante importância no cenário sul-brasileiro tornaram a escolha inevitável.
Como a realização do evento pode ajudar no desenvolvimento industrial do setor, seja auxiliando na inovação de produtos e processos ou mesmo em renovação tecnológica?
Há alguns anos passamos a trabalhar muito com o conceito do “desenvolvimento do tecido industrial paranaense”. Efetivamente, o que uma feira industrial e comercial como a FFIC faz é abreviar distâncias e, com isso, minimizar o gasto do tempo necessário para as trocas de tecnologias em produtos e serviços.
Costumamos dizer que setores economicamente ativos que tenham um evento de referência passam para um patamar acima na escada da eficiência. É inegável que a proximidade dos “players” e o contato entre os visitantes, atuando todos, literalmente, na mesma atividade, acabam por incrementar, acelerar e criar inúmeras outras sinapses industriais as quais, fatalmente, resultam em aprimoramento nos processos produtivos e comercias. Estes benefícios acabam por abranger a cadeia produtiva como um todo tornando o setor muito mais competitivo do que era antes de uma feira como a que estamos instalando em Maringá.
Boa tarde.
Gostaria de maiores informações sobre como participar do evento. Somnos formecedores de software vertical para
o segmento do vestuário.
Amanda,
Para estas informações, por favor entre em contato com a Diretriz Eventos - (41) 3075-1100 - ou com o próprio
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Equipe Boletim da Indústria