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Finalistas do concurso apostam em diferentes propostas para o uso da seda

Concurso promovido pelo Sindvest Maringá apresentará as peças produzidas pelos finalistas em desfile no dia 27 de novembro


Após o anúncio, em setembro, dos finalistas do 14º Paraná Criando Moda, concurso que desde 2001 identifica e premia novos talentos da moda paranaense, o grupo de 12 estudantes que tiveram seus projetos selecionados se prepara para mostrar suas criações na passarela do evento, durante desfile que será realizado na noite de 27 de novembro, a partir das 20 horas.Na ocasião, um júri composto por nomes do circuito da moda irá escolher os três vencedores desta edição, que serão contemplados com prêmio de R$ 7 mil para o primeiro lugar, R$ 5 mil para o segundo colocado e R $3 mil para o terceiro. 

Sob o tema “Ceda à Seda”, cada participante apresentará dois looks sob diferentes propostas, uma conceitual e outra comercial. Para o desenvolvimento de suas criações, eles poderão contar com até 10 metros do material. Tendo a seda por base, os jovens designers buscarão diferentes abordagens, valendo-se de referências que vão desde a natureza e anatomia do bicho da seda e seu casulo até a história da produção do tecido no estado e as tradições inspiradas pelo material.

A finalista Tassia Tamara Zanini Ribas, da UnifammaTec Maringá, foi buscar inspiração no poema "A palavra Seda", de João Cabral de Melo Neto. “Tratei de buscar em meus croquis primeiramente o aspecto casular, que oferece proteção ao bicho da seda”, afirma a estudante. “O estilo de meu trabalho é mais minimalista, com toques contemporâneos, para vestir a mulher arrojada e de personalidade definida, que sabe usar as tendências à sua maneira”.

Já Denis Martins de Oliveira, da Unicesumar, faz menção à cidade paranaense de Nova Esperança, onde se encontra a cooperativa de artesanato Artisans Brasil, que faz uso do fio de seda para confeccionar artesanato. “Acredito que um produto de moda elaborado em seda e adornado com artesanato regional possui maior valor agregado” afirma. "Assim, além de fortalecermos a cadeia têxtil paranaense com essa matéria-prima nobre, valorizamos também um trabalho característico de nosso país, e reconhecido mundialmente”.

O conceito do Imago, nome dado aos casulos na fase adulta - que simbolizam a transformação ao mesmo tempo em que são a base da confecção da seda - se une a referências das modelagens dos anos 1920 e 1950 nas criações de Josiane Ferreira, da Faculdade Integrada Camões, de Curitiba. “As peças apresentadas mesclam cortes clássicos, mistura de tecidos e estampas nobres”, diz a estudante. “O público-alvo mistura informalidade e jovialidade, enquanto o toque de conforto é dado pelo tecido ancestral revitalizado no uso para este segmento”, explica.

Mariella Pilotti de Souza, da Universidade Estadual de Maringá, conta que mudou o tema de seu projeto dias antes da entrega. Batizadas com o nome “Invertebratus”, suas criações fazem alusão às fases do bicho da seda. “Tentei desenhar algo elaborado, que relacionasse cada parte da roupa com uma fase do bicho da seda. Vários detalhes foram colocados, como as formas do casulo, os 'desenhos' da estrutura do inseto, os ovos e a crisálida. Tudo isso sem perder a elegância e a forma de uma roupa”. 

A história da seda, desde o descobrimento da fibra, em 2.700 a.C. pela Imperatriz chinesa Si Ling Chi, até o tecido pronto é o ponto de partida para o projeto da estudante Rafaella Mauad Camargo, do Centro Europeu de Curitiba. “O bicho-da-seda, antes de criar o casulo e começar a produção do fio, é uma pequena larva que se alimenta apenas da folha de amoreira”, destaca Rafaella. "Parti da ideia da folha de Amoreira alimentando a larva do bicho de seda para compor o conceito dos looks”.

Para o jovem Andre Felipe Paulino Acunha, da PUCPR, a parte essencial da produção da seda reside na “relação de aceitação das imperfeições, nas quais os caminhos traçados por um defeituoso e estranho bicho da seda levou os sericultores do Vale da Seda no setentrião paranaense a reconhecerem o valor da sua beleza, justamente por ser único”. Seu projeto foi intitulado “Cerne” e pretende conceber “um bicho da seda singular, com andar lento e despassado, confuso e com histórias ímpares, muitas vezes escuro e frio, mas intrinsecamente iluminado por sua singularidade”.

Estas e outras propostas dos candidatos do 14º Paraná Criando Moda poderão ser conferidas durante o evento, em novembro. Também é possível saber mais sobre os finalistas no site do evento. Confira a lista completa dos finalistas:

Alberani da Conceição - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Apucarana

Andre Felipe Paulino Acunha - Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Denis Martins de Oliveira - Unicesumar

Emmanuele Khouri Delpin Bretas - TecPUC Pr Curitiba

Josiane Ferreira - Faculdade Integrada Camões de Curitiba

Josimar de Oliveira Araujo - Unipar Cascavel

Leila Maria Fernandes Foggiato - Faculdade Tecnológica Senai de Curitiba

Mariella Pilotti de Souza - Universidade Estadual de Maringá, Campus Cianorte

Nayara Souza Costa - Universidade Estadual de Londrina

Rafaella Mauad Camargo - Centro Europeu de Curitiba

Tassia Tamara Zanini Ribas - UnifammaTec Maringá

Vanessa Amaral Barros Rizzoto - Centro Universitário Dinâmica das Cataratas

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