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Criada em 1992 em Umuarama, a La Bijorca surgiu da vocação de sua fundadora Márcia Kuramoto. A empresária conta que sempre gostou de criar coisas e que decidiu iniciar a fabricação de bijuterias. “No começo era somente eu e meu marido. Nós fabricávamos e comecei a vender no atacado porque era a opção que oferecia a melhor margem”, narra.
Com um mostruário, a empreendedora levava as peças às lojas e voltava com pedidos. O ponto da virada, no entanto, foi a participação em uma feira de exposições em Londrina, em 1993. No ano seguinte, Márcia expôs também na Expo Ingá, em Maringá, e foi convidada para conhecer um shopping de atacado. “Eu já tinha interesse em ampliar a atuação no atacado e, em junho de 1993, inauguramos nossa primeira loja”, diz.
Cinco anos depois, além das bijuterias que já conquistaram lugar no mercado, a industrial passou a vender também peças feitas com couro, como bolsas e cintos. Hoje, a fabricação inclui produtos em couro de maior valor agregado e produtos a partir de couro sintético, com preços mais populares. Com as sobras e retalhos, Márcia produz pufes, tapetes e lixeiras para veículos. “É uma ideia para reduzir a geração de resíduos. Além disto, ficam produtos muito mais baratos e originais. Cada tapete e cada pufe tem sua própria história. São peças exclusivas e nenhuma é igual à outra”.
Exclusividade
Exclusividade é a receita de Márcia para conquistar mercado. Ela conta que as bolsas de couro, por exemplo, têm fabricação bastante artesanal e são cortadas apenas 15 peças por cor, distribuídas em sete lojas. A cada ciclo, detalhes do design são modificados, novos acessórios incluídos ou mesmo a textura ganha nova face para aumentar a exclusividade.
Já nas bijuterias, o segredo é estar antenado a tudo o que acontece e às tendências que surgem e ascendem rapidamente. Atualmente a fábrica, que possui cerca de 40 funcionários, produz em torno de 10 mil bijuterias por mês. As “bijus” auxiliam ainda na composição dos cintos, cuja produção também gira em torno de 10 mil peças por mês. “Buscamos trabalhar com fivelas de metal decoradas com peças de bijuterias, que garantem um visual bem diferenciado e resultado personalizado”, afirma Márcia.
Outra estratégia é atender nichos de mercado. A industrial fabrica, por exemplo, cintos no tamanho GG. “É uma demanda das clientes, mas que quase não existe no mercado. Nós atendemos a esse nicho”, explica. “Nossa estratégia é criar peças diferentes, com texturas e cores diferentes e composições originais, mantendo um equilíbrio entre a pesquisa das tendências de moda, o que se esta usando no momento e o que o cliente deseja”, completou.