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O caderno de moda “NOSSO”, fruto de parceria entre o Senai e o Sebrae nacionais, foi lançado no Paraná em junho. O projeto tem como tema “Intensidade Inverno 2015” e visa estimular a criatividade e o design na cadeia produtiva da moda para aumentar a competitividade dos negócios.
De acordo com o Senai, o trabalho foi realizado a partir de uma pesquisa colaborativa e multidisciplinar realizada em nível nacional pelos colaboradores da Rede Senai Têxtil e Confecção em convênio com o Sebrae. Ao todo serão nove volumes lançados durante o projeto, que tem duração de quatro anos.
Dividido em dois volumes, denominados Criativação e Tecnovação, o Caderno “NOSSO” aponta para conceitos emergentes que favorecem não só a inspiração, como também sinaliza novas tecnologias, materiais, cores, entre outros elementos fundamentais para a criação e o desenvolvimento de produtos de moda.
Um dos principais objetivos da publicação é oferecer aos micros e pequenos empresários, e também aos empreendedores individuais, orientações estratégicas que facilitem o acesso a novos mercados e propiciem diferentes formas de atendimento aos consumidores.
Avaliação
Janaína De Brito, estilista do Grupo Polígnum, que atua com as marcas Polígnum, Donna Gran e Ichi, avalia que o material é bastante interessante e atual para profissionais que têm grande carga de trabalho e pouco tempo disponível para pesquisas aprofundadas dos conceitos. Para ela, no entanto, o mais importante é que os materiais tenham informações e foco no público e na cultura brasileira. “Eu acredito que é preciso focar na nossa cultura. Para criar a moda é preciso aliar conceitos e pesquisa, partindo de tendências que estejam adequadas à cultura do consumidor”, afirmou.
Na opinião de Márcio Reina, estilista das marcas Contradição e Carolina Keller, o caderno é uma fonte real de inspiração, sem trazer receitas prontas, estimulando o processo criativo.
“A parte pedagógica do Caderno 'NOSSO' é muito bem pensada, idealizada para fazer pensar, estimular a busca e a pesquisa. As informações são uma boa base, mas cada um irá interpretar de uma forma bem específica, com base em suas pesquisas e público, o que gera peças atuais e diferenciadas”, comentou o estilista.
“Gostei das texturas e das estampas de inverno, com um toque bem suave, pontos de partida, emaranhado dos fios, artes de rua. São elementos que a gente percebe realmente em alta”, complementou.
Com informações da Agência Fiep