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A prorrogação de prazo para a exigência do Bloco K nas indústrias para o ano de 2016 deu um pouco mais de alívio, não apenas aos industriais, mas também aos contadores. Isso porque, com a implantação do novo método, os contadores serão corresponsáveis por toda a movimentação de estoques.
Em palestra realizada em novembro, promovida pela Fiep e transmitida em videoconferência para todo o estado, o setor produtivo e contábil teve mais acesso à nova ferramenta. A capacitação, intitulada “Bloco K no Sped Fiscal e Normativas - ECF”, foi ministrada pelo gerente de legislação da Wolters Kluwer Prosoft, Danilo Lollio. De acordo com ele, o industrial precisa estar muito atento aos prazos. "A exigência acontece a partir de 2016, mas é preciso saber que, para isso acontecer de forma positiva e mais tranquila, é importante coletar os dados já em 2015 para evitar preocupações à frente", comentou.
Para Danilo, deveria haver uma preocupação e um envolvimento maior por parte dos industriais. "Temos que fazer esse trabalho de esclarecimento e de divulgação, como a Fiep tem realizado, para conscientizar mais a indústria sobre o impacto que isso poderá gerar", completou.
O Sindusmadeira reuniu 18 associados para assistir à conferência e, segundo o secretário-executivo do sindicato, Joel Antônio dos Santos, o evento foi esclarecedor. “Foi uma oportunidade para conhecer um pouco mais o processo a ser seguido, quais as vantagens ou não e a forma que podemos nos encaixar dentro da lei”, disse.
Pelo Bloco K, será possível o consumidor conhecer todos os elementos que compõem o produto que ele vai adquirir. “Toda a matéria deverá estar catalogada, assim como a quantidade de cada produto utilizada na fabricação de algo. Isso também evitará muita informalidade, pois será possível identificar a entrada e saída de material”, completou o secretário-executivo.
Alterações
Com a inclusão do LRCPE no Sped Fiscal, o Fisco terá acesso a todo o processo produtivo e à movimentação completa de cada item de estoque, que possibilita o cruzamento quantitativo dos saldos apurados eletronicamente pelo Sped com os informados pelas indústrias, através do inventário. Assim, eventuais diferenças entre os saldos, caso não sejam justificadas, podem configurar sonegação fiscal. O controle visa erradicar de vez a prática de nota fiscal espelhada, calçada, dublada e subfaturada, além da manipulação das quantidades de estoques por ocasião do inventário físico.