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A União e a Caixa Econômica Federal anunciaram em fevereiro uma série de ajustes no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV). Além da meta de contratar 600 mil unidades, a reformulação do Programa traz mudanças no perfil de renda familiar, nos limites do valor dos imóveis, de acordo com a região, e no aumento dos valores de subsídio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Segundo o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, as medidas trazem mais eficiência ao Programa MCMV, facilitam o acesso
ao primeiro imóvel e impulsionam o setor da construção civil. "Além de melhorar o acesso à
moradia, as mudanças vão movimentar a economia, gerando empregos e novos negócios ao setor", afirmou.
A ampliação do teto de renda beneficia diretamente as famílias interessadas em adquirir imóveis
novos financiados pelo Programa. Os novos limites são: na faixa 1,5, de R$ 2.350 a R$ 2.600; na faixa 2 todos aumentaram
cerca de 10% e na faixa 3 de R$ 6,5 mil a R$ 7 mil.
Os subsídio do FGTS foram corrigidos em 6,67% (INCC) nas faixas 1,5 e 2 do Programa. Com esse aumento, o beneficiário pode dar um valor menor de entrada ao comprar seu primeiro imóvel pelo MCMV. O prazo máximo dos financiamentos continua sendo 360 meses (30 anos).
Outra medida do pacote é a correção do valor do imóvel do Programa de acordo com o limite territorial, segundo classificação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Contratações
Em 2017, o Programa prevê a contratação de aproximadamente 600 mil unidades. Serão 100 mil unidades pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e 70 mil unidades na modalidade Entidades (urbana e rural). Já nas faixas 2 e 3, o objetivo é contratar aproximadamente 400 mil unidades habitacionais. Além disso, está prevista a contratação de cerca de 40 mil unidades na faixa 1,5 do programa.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Caixa