SINDUSCON OESTE

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná

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Comitê de Obras Públicas se preocupa com atrasos nos pagamentos de obras do governo

Este foi um dos principais assuntos discutidos durante reunião realizada em 11 de abril

clique para ampliarclique para ampliarAtraso nos pagamentos de obras públicas preocupa associados e é tema de reunião no Sinduscon Oeste (Foto: Divulgação)

Encontrar soluções para os problemas enfrentados e discutir novas ideias foi o objetivo da reunião do Comitê de Obras Públicas do Sinduscon Oeste realizada em 11 de abril, na sede do sindicato. Conduzidos pelo coordenador e associado Edson Luiz Schmitz, os empresários participantes falaram sobre suas principais preocupações com a situação de obras federais e estaduais, pois há um atraso no pagamento destes projetos.

De acordo com o coordenador do comitê, este não é um problema enfrentado apenas pelo setor da construção civil. “Fornecedores de todos os setores estão sofrendo com esta mesma situação”, salienta.

Apesar disso, os associados ao Sinduscon Oeste não devem ficar apreensivos, pois a entidade está trabalhando para reverter este quadro. “Há uma cobrança, mas precisamos ter paciência porque estes pagamentos devem ficar apenas para o segundo semestre”, explica. O coordenador se colocou também à disposição para debater novas ideias para enfrentar o problema.

Além deste, outros temas pertinentes nortearam a reunião. Um dos que chamou a atenção foi o debate sobre o início do trâmite do projeto de lei estadual 420/2015 que obrigaria a utilização de energia solar em edifícios e construções públicas. Entre os participantes, as opiniões foram divergentes. Segundo os empresários, um projeto de energia solar custa caro e é necessário fazer uma regulamentação mais detalhada com um período longo de adaptação. O Comitê de Obras Públicas, juntamente com a Fiep, se prontificou a continuar monitorando este processo.

O recente reajuste nos preços de alguns materiais também foi pauta devido ao aumento considerável de determinados itens, como é o caso do aço, que teve acréscimo de mais de 7%. Esta e outras porcentagens causam um desequilíbrio nos contratos da construção civil. Uma palestra com um representante jurídico será realizada em breve para orientar as indústrias sobre como agir nestes casos.

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