SINDUSCON OESTE

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná

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Palavra do Presidente

Presidente do Sinduscon Oeste fala sobre conquistas em 2013 e o que espera de 2014. Fernando Dillenburg destaca o reflexo do crescimento do setor nas ações do sindicato. "Tivemos uma série de eventos públicos que obrigou o sindicato a criar condições de melhorar o atendimento aos associados."

clique para ampliar>clique para ampliarFernando Dillenburg, presidente do Sinduscon Oeste (Foto: Agência Fiep)
Boletim Sindical: Como você avalia as atividades desenvolvidas pelo sindicato neste ano? Conseguiram bons resultados?
Fernando Dillenburg: O Sinduscon Oeste tem se caracterizado por ter uma sequência natural de trabalho, mesmo mudando as diretorias. E esse trabalho tem evoluído ano a ano. Nós tivemos, junto com esse crescimento do setor da construção civil, uma série de eventos públicos que geraram aumento de atividades e isso obrigou o sindicato a se agilizar, a criar condições de melhorar o atendimento aos associados. Nós focamos principalmente na área de segurança no trabalho. Já temos uma estrutura, que eu diria hoje é a melhor e mais bem organizada no atendimento, nas leis de segurança no trabalho, treinamentos, cursos de equipamentos. Então, nós crescemos principalmente nisso, atendendo o crescimento que o setor teve e as necessidades que as empresas associadas nos trazem. Temos também a parte de relacionamento com Sesi, Senai, CREA-PR, por meio de várias parcerias que levaram os associados a terem acesso a treinamentos. Dentro dessa evolução natural do sindicato a gente conseguiu acompanhar a demanda. Ela cresceu um pouco em função do crescimento do setor, mas tivemos um ano bastante positivo nesse sentido.

Boletim Sindical: Das ações deste ano, qual você destaca como a que mais trouxe resultados positivos para o setor?
Fernando Dillenburg: Olha, nós tivemos uma visão um pouquinho diferente, e nós tentamos implementar isso como uma característica desta gestão. Eu sempre tive a visão, pela força que a construção civil tem dentro da economia, pelo número de empresas, pelo tamanho das empresas, pela importância que tem no crescimento do país, que o sindicato tinha que ter uma participação maior nas questões locais, mas principalmente nas questões regionais, porque o sindicato não atua só em Cascavel. Então, nós procuramos ter uma atuação muito mais de fazer o sindicato participar das questões regionais, por exemplo, quando se trata de implantação de infraestrutura de ferrovias, duplicação de rodovias, aeroporto regional, ou seja, nós procuramos, juntamente com outras entidades, participar de discussões sobre isso, emitir nossa opinião.

Falando mais sobre Cascavel, também atuamos nas decisões do Plano Diretor, campanhas que interferem diretamente na nossa atividade, nós procuramos nos manifestar, emitir a opinião do sindicato, defender nossas ideias publicamente, inclusive, procurando participar de grupos que discutiam essas leis no sentido não só de melhorar a condição das empresas, mas de usar o conhecimento técnico que as empresas têm no sentido de que essas leis defendam uma cidade melhor a curto, médio e longo prazos.

Algumas vezes, abrimos mão até de alguns interesses que seriam próprios das nossas empresas associadas individualmente, mas pensando numa melhora coletiva. Seriam decisões que poderiam beneficiar individualmente as empresas, mas nós pensamos na cidade, no futuro dos nossos filhos. Essa foi uma característica que nós conseguimos implantar e eu espero que continue no próprio sindicato e nas empresas associadas porque pode ser usado em benefício da sociedade, e o sindicato tem a necessidade e até obrigação de contribuir com isso. Então foi esse viés um pouquinho diferente do que se fazia normalmente que eu procurei fazer como um acréscimo de contribuição da entidade para a região que nós atuamos, para as cidades que estão dentro dessa abrangência para que a gente possa oferecer algum retorno, não só da parte de economia, gerar empregos, riquezas, de as empresas crescerem gerando empregos, mas também dessa massa de conhecimento que nós temos poder ser utilizada como um ganho para a sociedade.

Boletim Sindical: E essa forma diferente de trabalhar trouxe os resultados positivos que esperava?
Fernando Dillenburg: Trouxe. Nós participamos diretamente de algumas discussões e daí o sindicato passou a ser mais assediado até para participar de outros eventos, para emitir a opinião sobre outras coisas. Outros municípios já têm representantes associados do sindicato em conselhos de suas respectivas cidades e nós temos incentivado isso. Isso não é um ganho diretamente no campo econômico, mas representa uma conquista de espaço.  

Boletim Sindical: Quais são as perspectivas para o setor em 2014?
Fernando Dillenburg: Ainda é um período bom. Nós já passamos pelo auge, que foi em 2010, até 2011, o crescimento era tão granDe que nós tivemos problemas sérios de mão de obra, se continuássemos naquele ritmo teríamos também problema de desabastecimento. não teríamos mais o suficiente para produzir tanto material, mas dentro da realidade do país, o setor vai crescer e se houver vontade e decisão política esse período vai se estender muito. O Brasil é um país que ainda precisa ser construído. De Norte a Sul o que você falar de infraestrutura ainda precisa. E tudo o que você falar de infraestrutura seja de rodovia, ferrovia, portos, aeroportos, saúde, educação. Então, quando se fala em desenvolvimento do país, sempre há uma parcela maior ou menor de participação do setor da construção.

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