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Começa a sobrar mão de obra nos canteiros das principais cidades da região Oeste, reflexo de um possível desaquecimento no setor. Além disso, a oferta de imóveis para alugar e vender em cidades como Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Medianeira, Marechal Cândido Rondon e Assis Chateaubriand dá sinais de que é maior do que a demanda. O diagnóstico foi apresentado pela diretoria do Sinduscon Oeste a associados, em reunião realizada na sede da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Toledo (Aeat).
O encontro serviu também para alertar o setor da necessidade de uma melhor qualificação profissional para quem trabalha no ramo. “Uma cena que se repetia há alguns anos e que havia sido esquecida começa a ser novamente vista: a da placa afixada no tapume dando conta de que não há vagas”, alertou o engenheiro civil e presidente do Sinduscon, José Fernando Dillenburg. “Por isso, quem quer se firmar no mercado de trabalho deve correr para se qualificar”, emendou.
“A situação é preocupante e nem a política de desoneração aplicada pelo governo, que o mercado entende apenas como mudança de alíquotas, está sendo suficiente para acelerar o setor”, reforça o empresário e ex-presidente do Sinduscon, Marco Guilherme. “É um nítido sinal de que o boom antes visto está ameaçado”, reforça.
Outros temas relacionados ao setor foram discutidos durante a reunião, como as comemorações referentes aos 20 anos do Sinduscon Oeste, cujo auge acontece em novembro, um relato da comissão de negociação sobre a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2013/2014, filiação de novos associados, demandas locais e assuntos gerais.