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Começa a sobrar mão de obra nos canteiros das principais cidades da região Oeste, reflexo de um possível desaquecimento no setor.
A oferta de imóveis para alugar e vender em cidades como Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Medianeira, Marechal Cândido Rondon e Assis Chateaubriand, é bem maior do que a demanda.
O diagnóstico foi apresentado na noite desta segunda-feira (27), por membros da diretoria do Sinduscon-Oeste PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Oeste do Paraná) em reunião com associados realizada na sede da Aeat (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Toledo).
O encontro, que contou com a participação de empresários do ramo associados ao sindicato, serviu também para alertar o setor da necessidade de uma melhor qualificação profissional a quem trabalha no ramo.
"Uma cena que se repetia há alguns anos e que ficou esquecida durante os anos de vigor da construção civil começa a se repetir: a da placa afixada no tapume dando conta de que não há vagas”, alertou o engenheiro civil José Fernando Dillenburg, presidente do Sinduscon. “Por isso, quem quer se firmar no mercado precisa correr para se qualificar”, emendou.
“A situação é preocupante e nem a política de desoneração aplicada pelo governo, que o mercado entende apenas como mudança de alíquotas, está sendo insuficiente para vitaminar o setor”, reforça o empresário Marco Guilherme, ex-presidente do sindicato. “É um nítido sinal de que o boom está ameaçado”, reforça.