Mulheres estão cada vez mais presentes no setor da construção civil

O Sinduscon Oeste está disponibilizando cursos de capacitação voltados para o público feminino

clique para ampliar Com características que fazem a diferença, as mulheres conquistam o segmento (Foto: Divulgação)

A presença das mulheres no setor da construção civil cresce gradativamente. O ramo historicamente dominado pelos homens tem nos seus diversos campos de atuação cada vez mais a presença do público feminino. Pensando nisso, o Sinduscon Oeste está atento a estas transformações, e oferece um arsenal de cursos para esse público-alvo. São armadoras, pedreiras, pintoras, rejuntadoras e outras profissionais que, com o característico toque feminino, deixam a marca da delicadeza feminina em uma obra.

Para o presidente do Sinduscon Oeste, José Fernando Dillenburg, a experiência com o público feminino atuando no setor foi positiva. “As mulheres estão ocupando esse espaço, está sendo um resultado muito interessante. Em geral, elas são muito cuidadosas e detalhistas, características que beneficiam o setor de construção civil”, afirma.

“As dificuldades com falta de mão de obra estão trazendo mais mulheres para a indústria. Hoje o setor tem atividades compatíveis com a figura feminina, além disso, o setor não necessita mais de força bruta, como antes, substituída pelos equipamentos próprios para isso”, explica.

Ainda pensando no público feminino, o Sinduscon Oeste esperar levar para Cascavel, o Projeto Mão na Massa, que existe no Rio de Janeiro, com uma formação mais ampla destas profissionais, onde são repassados também aspectos comportamentais e psicológicos.  “Queremos utilizar essa metodologia, pois tem tudo para dar certo na nossa região. Com treinamentos voltados para o público feminino elas estarão mais capacitadas”, declara.

No Brasil, a presença das mulheres na construção civil ainda é rara. Mas, nos últimos dez anos, a participação feminina no setor aumentou mais de 8%. Segundo o Ministério do Trabalho, o número das operárias pulou de 83 mil, em 2000, para 138 mil, em 2008. Atualmente, mais de 200 mil mulheres rebocam paredes, carregam tijolos e misturam cimento nos canteiros de obras do país.