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A adoção de uma política governamental que contribua para a descentralização de investimentos
passa a ser bandeira de entidades organizadas da região Oeste do Paraná. O desequilíbrio dos investimentos
do Estado levou à concentração de mais de 70% do PIB na Região Metropolitana de Curitiba, consequência
de um amplo diálogo e da falta de planejamento de sucessivos governos.
O presidente do Sinduscon Oeste, José
Fernando Dillenburg, considera o debate dos mais pertinentes e entende que chegou a hora deste tema ser aprofundado de forma
técnica. "O crescimento homogêneo contribui para a geração e distribuição mais equilibrada
de riquezas e recursos, beneficiando a todos", observa.
O presidente considera a adoção de uma política
de incentivos válida. No entanto, Dillenburg entende que o efeito não será o desejado caso isso ocorra
de forma isolada. "Incentivos precisam ser acompanhados de um planejamento de execução de obras estratégicas,
fundamentais para melhorar a estrutura e a logística e para ampliar a competitividade dos itens produzidos ou fabricados
no interior, principalmente no Oeste do Paraná".
Posicionamento - O governo do Estado reconhece a necessidade
e amadurece um pacote de benefícios que busca amenizar a situação atual. O secretário de Estado
da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, visitou recentemente a região Oeste. Barros
demonstrou suporte ao amplo debate para seguir caminhos que possam amenizar a concentração de riquezas do Estado.
"São necessárias 350 cidades para que apenas 4% do ICMS industrial paranaense se forme", disse, sinalizando
a adoção de uma política que compense a pouca logística e o custo do pedágio da mercadoria
final produzida no interior.