Av. Assunção, 690
CEP: 85.805-030 - Cascavel/PR
(45) 3226-1749 sinduscon@sindusconoestepr.com.br
Redução na expectativa foi puxada por micros e pequenas empresas do setor Os empresários brasileiros do setor de construção civil já estão menos confiantes com
o futuro, segundo sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice registrado em
setembro é o menor desde janeiro de 2010, e mostra que a expectativa do setor para a atividade nos próximos
seis meses está em 56,2 pontos, contra 60,1 pontos em agosto (veja quadro ao lado). O indicador, embora tenha piorado, ainda registra otimismo. Valores acima de 50 pontos, dentro de uma escala de zero a 100, indicam aumento da atividade, produção acima
do usual ou expectativa positiva. Para o presidente da Associação de Pequenas e Médias Empresas de Construção Civil do
Estado de São Paulo (Apemec), Luiz Alberto Araújo, "o nível de atividade diminuiu devido ao grande desenvolvimento
das obras governamentais através do fomento de Olimpíada e Copa do Mundo", o que fez a micro e pequena empresa
perder mercado. "O financiamento que era particular virou todo público com foco nas obras para atender os eventos internacionais,
o que resultou na diminuição do investimento nas pequenas obras que são o mercado das pequenas empresas."
Ele acrescenta ainda que quando a crise começar a afetar o setor, as grandes construtoras vão ser atingidas
através da perda de contratos para novas incorporações, por exemplo, o que deve favorecer as pequenas
e médias O vice-presidente do Sindicato da Construção (Sinduscon- SP), Eduardo Zaidman, avalia que o
desaquecimento da economia ainda não afetou de forma negativa a construção civil, pois o setor trabalha
com contratos de longo prazo. ----------- O Financiamento que era particular virou todo público com foco nas obras para atender os eventos internacionais Luiz Alberto Araújo Presidente da Apemec