SindusconNOR-PR realiza mesa de negociação da convenção coletiva

Primeira reunião com o sindicato representante dos trabalhadores ocorreu no dia 11 de junho; discussões continuam

clique para ampliar>Sinduscon discute com trabalhadores reajuste para a categoria (Foto: Reprodução)

O SindusconNOR-PR realizou no dia 11 de junho com o sindicato que representa os trabalhadores da categoria a primeira reunião para discutir o reajuste salarial deste ano. Como ainda não houve consenso em relação aos percentuais, novas reuniões estão previstas para continuar a negociação.

De acordo com Álvaro Pereira da Silva, membro da comissão patronal que discute a convenção coletiva, que é coordenada pelo engenheiro Paulo Cordeiro, a negociação não deve se estender por muito tempo. Ele comenta que nunca a proposta de empresários e trabalhadores esteve tão próxima. “Acredito que os trabalhadores também têm consciência quanto ao momento econômico do país e as possibilidades das empresas, por isso a diferença percentual é pequena e acredito que teremos em breve um consenso”, explicou.

Segundo Silva, os empresários realizaram proposta de 7,5% de reajuste, o que abrange a reposição da inflação e um percentual de aumento real. Já os trabalhadores buscam reajuste de 9%.

“Estamos preocupados com o futuro, uma vez que a gente vislumbra uma queda grande no setor, que vinha impulsionado em função de obras da Copa do Mundo e que agora deverão deixar de receber recursos. Além disto, teremos em 2015 um ano de avaliação e de cautela nos investimentos, independentemente de quem ganhe as eleições, o que terá impacto sobre o setor. Então, não adianta darmos um passo com o qual não seremos capazes de cumprir e é em cima desta situação que estamos negociando”, completou.

Condições atuais

O piso salarial para as funções da categoria atual é de R$ 902,00 para servente, de R$ 992,20 para meio oficial e de R$ 1.304,60 para oficial.  Já os contramestres e mestres recebem R$ 1.826,00 e R$ 2.530,00, respectivamente.

Além do salário e de benefícios previstos em lei, a convenção coletiva também prevê seguro de vida, adicional de função para os profissionais que atuam em andaime suspenso, auxílio-alimentação no valor de R$ 332,00, além de café da manhã ou lanche da tarde.

Segundo Álvaro Silva, na negociação não estão sendo discutidos os benefícios, que devem manter-se estáveis.