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Sindicato da Indústria da Construção Civil da Região Noroeste do Paraná

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Diretoria do SindusconNORPR participou do 86º ENIC

Encontro debateu saídas para o crescimento do setor e do país. Temas como a continuação do programa "Minha Casa, Minha Vida", desafios, produtividade e mão de obra estiveram presentes nas discussões

clique para ampliar>clique para ampliarDelegação do SindusconNOR durante a 86ª edição do ENIC, realizada em Goiânia (Foto: SindusconNOR/Dirceu Herrero)

Com 15 representantes do SindusconNORPR, mais uma vez a delegação de Maringá foi destaque durante a 86ª edição do Encontro Nacional da Construção Civil (Enic), promovido entre os dias 21 e 23 de maio em Goiânia pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a presença de 1.500 empresários. O tema deste ano do encontro foi “Cresce Brasil - com a nossa participação (indústria da construção) sempre”.

A presidente Dilma Roussef abriu o Enic no dia 21 de maio. Em seu pronunciamento, ela confirmou a continuação do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que entra em sua terceira fase. Apesar de o clima ser de esperança com a confirmação, o programa ainda gera desconfianças em muitos empresários do setor.

“Com o anúncio, a presidente mostra que o Minha Casa, Minha Vida é um programa de governo. Mas, temos que aguardar os acontecimentos para saber se na prática a terceira fase vai funcionar. Hoje, a liberação de recursos da fase 2 está muito burocrática e há quem acredite que a ação é deliberada porque o governo estaria sem dinheiro”, explica o presidente do SindusconNORPR, José Maria Paula Soares.

A presidente Dilma Roussef reconheceu durante seu discurso que o maior desafio do MCMV é “a busca de terrenos”. Segundo o Ministério das Cidades, vários estados, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, continuam com dificuldades em viabilizar o programa justamente pelo elevado custo dos espaços para construir. Nas duas etapas do programa, foram contratadas 3,362 milhões de unidades. No quesito unidades entregues, as faixas 1 e 3 representam apenas 31% e 32% em relação ao total contratado, respectivamente, enquanto a faixa 2 já atingiu 73%.

Maringá

Os diretores do sindicato estiveram presentes em vários painéis e oficinas temáticas durante o encontro para debater temas estratégicos para as indústrias do setor, como privatizações e concessões; obras públicas; materiais; tecnologia; qualidade e produtividade; meio ambiente; ação social e cidadania; questões trabalhistas e imobiliárias; entre outras.

Além de José Maria Paula Soares, estiveram na delegação de Maringá os diretores Marcos Mauro Pena Filho (pres. do Seconci), Makihiro Matsubara, Nivaldo Demori, Luis Renato Muçouçah, Victor Yabiku, Valdemar Junior, Álvaro Pereira da Silva, José Armando dos Santos, João Batista Pereira da Silva, Mauro Duarte Carvalho Junior, Claudio Alcalde e Patricia Assakawa. Também participaram o consultor jurídico Sandro Trovão e o jornalista Dirceu Herrero. Estiveram presentes o diretor da Associação de Engenheiros e Arquitetos (AEAM), Carlos Alberto Bueno Rego, e o ex-prefeito Silvio Barros, que proferiu palestra no Fórum de meio ambiente sobre o tema “Verticalização e Adensamento X Cidades Sustentáveis”.

José Maria Paula Soares participou ainda do Encontro da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade, que discutiu os temas “Norma de desempenho”, “Tecnologia Bim (Building Information Modeling)", “Tecnologia e Obra”, “Desafios da Construção Civil”, “Pesquisa, a Visão do Consumidor” e “Sistema Construtivo TecVerde – a fábrica de casas”. São assuntos que têm requerido maior atenção dos profissionais da engenharia e dizem respeito ao desenvolvimento e a modernização da indústria da construção no país.

Lançamentos

Durante o encontro, a CBIC lançou a plataforma ERA, que reúne dados referentes ao uso de energia e água e à geração de resíduos em canteiros de obras de empresas de pequeno, médio e grande porte. A ERA é fruto do Pacto Setorial da CBIC e do Ministério do Meio Ambiente. O objetivo é o desenvolvimento de metodologia para definição do Índice de Sustentabilidade Ambiental, considerando o uso de água e energia e a geração de resíduos. A ferramenta foi desenvolvida pela CBIC e pela Universidade de Brasília (UnB), com apoio do Senai.

Já a Comissão de Política e Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC apresentou outras duas importantes ferramentas para o setor. Uma delas é o Guia Contrate Certo, que traz orientações para a contratação de empreiteiros e subempreiteiros na Construção Civil. A outra é o simulador “Construindo Segurança e Saúde”, que analisa custos de acidentes e afastamentos do trabalho.

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