Nível das empresas avaliadas foi superior ao da última edição
A complexidade das perguntas e a rigidez da avaliação aumentam progressivamente, e as empresas encaram o desafio e sempre
se superam
Uma equipe formada por nove técnicos avaliadores do Sebrae, Senai e Seconci realizou de julho a outubro quatro auditorias,
com cinco checklists cada para avaliar as 25 empresas concorrentes do prêmio Sinduscon 2013. Para chegar aos vencedores
desta edição (ver matéria neste boletim), os técnicos fizeram um diagnóstico da gestão
dos processos internos das empresas, identificaram onde existem oportunidades de melhoria e onde já possui excelência.
As auditorias são feitas com base em cinco critérios: Qualidade em Gestão, Segurança no Trabalho,
Manejo Correto de Resíduos Sólidos, Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Para Celso Saito, coordenador
técnico de avaliação do prêmio Sinduscon, a complexidade das perguntas e a rigidez da avaliação
aumentam progressivamente, e as empresas encaram o desafio e sempre se superam. “Este ano, desde a primeira auditoria
o nível das empresas estava muito alto e no final, na quarta auditoria, a média aumentou muito, com notas bem
superiores a do ano passado”, salienta Saito.
O auditor enquadra as empresas competidoras em duas grandes categorias. “Temos aquelas que entram com o objetivo
de participar e entender o processo para ter como benefício as avaliações e o feedback das auditorias.
Como aquelas que entram para ganhar, mesmo, e buscam conformidade em todos os itens. Em ambos os casos, o compromisso das
empresas promove o desenvolvimento do setor e a satisfação dos clientes”, esclarece.
Segundo Mariana Pedrão, auditora do Seconci, o processo de avaliação para o prêmio também
é uma forma de as empresas se prepararem para futuras certificações, como a ISO. “As empresas levam
muito a sério as auditorias e implementam melhorias continuamente, nós temos acompanhado essa evolução
ano a ano.”
Nesta edição a categoria “Sustentabilidade” se tornou um critério de avaliação
e, segundo a auditora, práticas sustentáveis quanto ao uso consumo energético, recursos hídricos
e controle de emissão de resíduos foram observadas nas avaliações. “Cada empresa interpreta
o conceito sustentabilidade de uma forma particular, mas notamos em muitas delas iniciativas comuns, como a reutilização
de água da chuva, o uso de cubetas para encher a laje, e a substituição das escoras de madeira pelas
escoras metálicas.” Para a auditora Mariana Pedrão, o comportamento consciente das empresas reflete o
amadurecimento da construção civil em Maringá.