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FIPAN 2015 traz novidades para a indústria da panificação

Em todo o território nacional, as padarias atendem 55 milhões de clientes por dia e são responsáveis pela produção do alimento mais barato que existe: o pão francês

clique para ampliarclique para ampliarVariedades de pães estamparam as vitrines na FIPAN 2015 (Foto: Reprodução)

A FIPAN 2015 - Feira Internacional de Panificação, Confeitaria e Varejo Independente de Alimentos -, que aconteceu entre os dias 14 e 17 de julho no Expo Center Norte, em São Paulo, recebeu mais de 60 mil visitantes. Os industriais de Londrina e região também prestigiaram o evento e participaram de uma caravana composta por 41 pessoas.

O mercado de panificação representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o de food service corresponde a 10,8%. Os dois segmentos não deixam de crescer, apesar da crise, e foram o foco dos principais lançamentos da FIPAN 2015.

O evento ofereceu novos cursos para capacitação profissional, formação de mão de obra visando a melhoria da qualidade dos produtos oferecidos nas padarias, em pratos individuais em refeições ou em uma maior variedade de alimentos em buffets. Além disto, os expositores apresentaram doces criativos e pães com alternativas para quem não pode se alimentar com glúten. Outra atração foram os pães rústicos de qualidade, com fermentação longa, de massa madre.

Eli Ferreira da Silva, um dos participantes da caravana londrinense para a FIPAN 2015, comanda a Tortas e Café Ltda. Ele acredita que a experiência foi positiva. “Conferimos lançamentos de fornos novos e de maquinários, que já são uma tradição do evento. Também pudemos conhecer as marcas que disponibilizam pães sem glúten, que estão começando a ser procurados nas padarias, além dos alimentos zero gordura e zero lactose”, conta.

Tendências

A FIPAN 2015 também apresentou as tendências para o setor. Com crescimento nacional de 5% em 2014, os industriais da panificação já podem planejar para os próximos anos algumas mudanças. Muitas padarias já oferecem refeições na hora do almoço e esse serviço deve ser incrementado no futuro.

Em uma década, o mercado de panificação deve ter quatro tipos de panificadoras. O primeiro é a padaria gourmet, que têm mais de 300 m² de loja com amplos serviços e produtos, servindo comida a quilo, oferecendo carta de vinhos aos clientes, cafeteria e lanchonete. O segundo se caracteriza pelas panificadoras com espaço entre 100 m² e 300 m² que forneçam pães provenientes de uma central de congelamento, com poucos funcionários na produção, responsáveis também pelo preparo de sanduíches, lanches e alguma variedade de pratos servidos a qualquer momento do dia.

A terceira tendência será a de padarias menores que 100 m² - entre 50 e 60 m² - que comercializarão um número grande de pães, todos congelados e pré-assados e apenas finalizados nas padarias. Essas também servirão lanches e cafés. E o quarto tipo será a boulangerie (ou butique de pão), que terá espaço reduzido com vendas de pães especiais com fermentação natural voltada a um público diferenciado.

Números que impressionam

Responsável pela movimentação de R$ 70,29 bilhões em todo o Brasil, a panificação atualmente gera só em São Paulo 250 mil empregos diretos e 600 mil indiretos. No Brasil todo, esse número é bem maior: são 800 mil empregos diretos e 1,5 milhão indiretos. Em todo o território nacional, as padarias atendem 55 milhões de clientes por dia e são responsáveis pela produção do alimento mais barato que existe - o pão.

Com 63 mil padarias em todo o Brasil, o faturamento nacional chega a R$ 70,29 bilhões. As padarias são formadas por micro e pequenas empresas, na sua maioria e, segundo a ABIP, tem o faturamento dividido da seguinte maneira: R$ 5,06 bilhões para os produtos de mercearia; R$ 5,63 bilhões em bebidas; frios, R$ 3,38 bilhões; congelados, R$ 1,68 bilhões; laticínios, R$ 3,93 bilhões; cigarros, R$ 3,36 bilhões; bomboniére, R$1,68 bilhões; sorvetes, R$ 1,13 bilhões; produtos de fabricação própria, R$ 27,60 bilhões; e leite, R$ 2,85 bilhões.

Com informações da FIPAN

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