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A alta do dólar influenciou no preço do trigo, matéria-prima que equivale a 30% do custo do pão. Além do aumento no preço da farinha, o custo da energia elétrica e o reajuste salarial - em torno de 8% a 12% concedido para os funcionários desde dezembro do ano passado - estão elevando o custo da produção nas padarias.
Para o presidente do SINDPANP, Itamar Carlos Ferreira, os industriais do setor devem prestar atenção no consumo de energia nos seus empreendimentos. “A eficiência energética é uma forma de economizar. Esta é a primeira medida que podemos tomar para diminuir os custos da produção. Todos os industriais devem buscar no seu negócio formas para diminuir a tarifa, como a revisão das tomadas e dos motores e verificar as borrachas das portas dos refrigeradores, que são os principais responsáveis pela fuga de energia”, diz.
Segundo o presidente do SINDPANP, a própria Fiep está tentando negociar com a Companhia Paranaense de Energia (Copel) o fim das bandeiras tarifárias para as indústrias. As bandeiras verde, amarela e vermelha indicam se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. “A energia é um insumo básico para a panificação e para indústrias de outros setores. Com ou sem chuva, não podemos desligar nossos equipamentos. Esperamos que a Copel entenda as necessidades do setor industrial e acate o pedido da Fiep”, afirma Itamar Ferreira.
Outra medida que o SINDPANP pretende tomar para diminuir os custos de produção é o lançamento de uma Central de Compras, que irá permitir uma melhor negociação com os fornecedores de matérias-primas para a panificação.