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Indústria de alimentos vegetais vai desenvolver plano de Logística Reversa em 2015

Setor de panificação em Londrina já está adotando medidas para se adequar à legislação

clique para ampliarclique para ampliarAssinatura de termo de compromisso contou com a presença do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, e do secretário de Meio Ambiente, Antonio Caetano de Paula Júnior (Foto: Agência Fiep)

O setor de alimentos vegetais se comprometeu a desenvolver planos de logística reversa com ações de curto, médio e longo prazo, que terão início a partir de 2015. O processo para o desenvolvimento dos planos teve início no final de 2012, quando Fiep e sindicatos do setor produtivo paranaense assumiram o compromisso com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) de que atenderiam à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Outros seis segmentos - Minerais não Metálicos, Metalmecânico, Reparação de Veículos, Construção Civil, Madeira e Móveis e Prestação de Serviços - também assumiram o compromisso.

A assinatura do termo de compromisso foi realizada em dezembro de 2014 e contou com a presença do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, e do secretário de Meio Ambiente, Antonio Caetano de Paula Júnior. Para Campagnolo, o comprometimento dos sete setores indústrias demonstra a preocupação da indústria com a sustentabilidade. “Este é um momento histórico, mas ainda há muitos obstáculos a serem transpostos. É preciso consolidar o diálogo e a troca entre órgãos competentes e o setor industrial para, juntos, encontrarmos as melhores soluções”.

Em Londrina e região, o SINDPANP já está trabalhando para desenvolver um plano de logística reversa para as indústrias da panificação. “Já estamos procurando uma empresa que possa recolher todo o papelão, proveniente das embalagens de produtos como ovos e presunto, por exemplo. Por enquanto, o papelão é recolhido pelos carrinheiros. Também estamos buscando uma alternativa para a destinação correta do óleo vegetal. Nossa intenção é firmar uma parceria com uma entidade que fornece resíduos para a fabricação de massa para vidro, que utiliza o óleo vegetal das frituras como matéria-prima”, explica Itamar Carlos Ferreira, presidente do SINDPANP.

Incentivo

O secretário Paula Júnior apontou algumas propostas da Sema para o apoio ao desenvolvimento dos planos de logística reversa, como a criação de um fórum de secretarias municipais de meio ambiente, para haver capilaridade na implantação dos planos e incentivos para quem dá bom exemplo. “Queremos criar uma premiação para as empresas com boas práticas de sustentabilidade. E vamos começar este projeto dando publicidade aos melhores cases”, garantiu o secretário.

Histórico

A logística reversa foi instituída no Brasil com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - criada com a lei nº 12.305/10. O objetivo é estruturar sistemas de coleta e reciclagem onde os produtos possam seguir o caminho inverso após seu consumo, podendo ser reaproveitados em novos processos produtivos. No Brasil, são geradas 240 mil toneladas de lixo ao dia. Deste total, 2% são reciclados. Ao ano, o não aproveitamento do lixo gera um desperdício de R$ 10 bilhões.

Com informações da assessoria de imprensa da Fiep

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