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Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria dos Campos Gerais

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Presidente aposta em recuperação maior no setor da panificação

Darcy Miara Júnior pede mais cautela para futuros investimentos, porém, acredita em melhorias na economia brasileira

clique para ampliarDarcy pede mais cautela para futuros investimentos (Foto: Julio Cesar)

O presidente do Sindpancg, Darcy Miara Júnior, acredita que o país passa por uma crise geral, econômica e política, e isso tem sido determinante para uma paralisação de diversos setores. No Paraná, ele cita, além da questão política, os aumentos de tributação e também de impostos como dificultadores do processo produtivo.

“Nós tivemos muito problema de alta de imposto, de luz, gás... Acho que foi um dos anos que mais vi aumento em 25 anos no ramo. Mas, mesmo assim, foi um ano bom até. Não dá pra dar pulo de alegria, mas também não dá pra chorar”, afirmou.

Darcy, porém, não acredita que a indústria de um modo geral tenha acumulado recursos e se preparado para este ano. “Penso que o pessoal deixou de acumular gordura. Não chegou a queimar o que tinha de 2014, mas também não ganharam muito. Se for acompanhar o que todo mundo está dizendo (crise total), vai ser uma tragédia”, comentou, lembrando que no ano de 2014 ainda havia uma boa movimentação de capital, maior que neste ano.

Para 2016, Darcy prefere a cautela. “É ter o pé no chão e não deixar de investir, mas investir com cautela e com certeza do que vai fazer”, avaliou.

Para ele, a alta do dólar também tem atrapalhado o setor, pois a panificação tem, na maioria dos seus insumos, os preços atrelados ao dólar. “ Cerca de 80% dos produtos nossos são cotados a base do dólar: farinha, chocolate, óleo, margarina... Então se o dólar sobe, consequentemente vai ter uma alta. O óleo teve uma alta muito grande, a margarina e a farinha também tiveram. Agora o dólar começou baixar um pouco, mas tem que dar uma estabilizada pra gente poder pensar num futuro melhor”, sinalizou.

Darcy, porém, revela que os empresários do setor têm segurado o quanto podem os preços aos consumidores. “O pessoal está repassando. Pouca coisa, mas está. Não tem como segurar mais. Eles retardam um a dois meses, mas essa alteração de preço vem, isso não escapa”, concluiu.

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