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O presidente do Sindpan-CG, José Salomão Messias, tem mostrado preocupação sobre o projeto de lei do senador Fernando Collor, que prevê que o custeio da passagem no transporte público seja transferido integralmente para o empregador. Segundo ele, isso vai onerar ainda mais as empresas e é necessário acompanhar todo o processo. “Esses 6% que os empresários terão que arcar estão sendo repassados nos reajustes salariais, há um risco de aumentar ainda mais esses gastos caso o projeto não seja rediscutido”, comentou.
Hoje, o trabalhador tem descontados de seu contracheque 6% do valor do salário referentes ao vale-transporte. O
trabalhador de uma cidade que recebe um salário mínimo por mês (R$ 678) e gasta R$ 88 com transporte (22
passagens de ida e 22 de volta, no valor de R$ 2), tem desconto de R$ 40,68 na renda. Como o patrão completa o gasto
que excede os 6%, esse funcionário, hoje, recebe do empregador R$ 47,32.
O projeto ainda poderá receber
emendas e nesse caso, voltará ao Senado, para que essas alterações sejam analisadas. Se forem aprovadas
as mudanças ela poderá seguir para a sanção da presidente Dilma Rousseff.
Já a Câmara
poderá aprovar o texto sem emendas ou ainda ser rejeitado pelos deputados federais e ser arquivado.
Segundo o Ministério do Trabalho, são quase quarenta milhões de trabalhadores com carteira assinada no Brasil. O projeto assegura a todos eles, o direito ao vale-transporte sem o desconto no salário.