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A crise pode se transformar em uma boa oportunidade para os negócios. São nesses momentos que pode-se ganhar espaço no mercado e fechar os melhores contratos.
A indústria de compensados Andrade & Martins, de Ibema, não se desanimou com a crise e investiu em maquinário, além de lançar novos produtos. A esperança é que, desta forma, os custos baixem e a qualidade do serviço melhore.
A Andrade & Martins conta com uma planta industrial e áreas de reflorestamento nos municípios de Ibema, Nova Laranjeiras e Guaraniaçu. É a maior geradora de empregos diretos e indiretos do município, responsável por mais que um quarto do PIB municipal. O parque industrial foi adquirido em 1991, da Ibema, grupo empresarial com forte presença na economia paranaense, que passou a concentrar seus investimentos no segmento de papel.
Constituída em 1991, a Andrade & Martins possui 170 funcionários e produz 42 mil metros cúbicos anuais de compensados e sarrafeados e pretende chegar a 90 mil metros cúbicos ao ano. A empresa hoje exporta boa parte da produção, principalmente ao México. Outros países também são eventuais compradores, como Itália, Alemanha e Estados Unidos. No Brasil, os produtos da indústria circulam pelos estados de São Paulo, Paraná, Bahia e Rio Grande do Sul.
O proprietário da empresa é Francisco José de Andrade. Com Jair Menon como responsável administrativo e braço direito, a empresa tem buscado investir em novo maquinário e novos produtos para ter um diferencial no mercado.
Segundo Menon, a indústria acaba de adquirir uma nova laminadora de pínus. “Sempre compramos a lâmina de terceiros e agora vamos começar a fabricá-la aqui. Nossa ideia é diminuir os custos e aumentar a produção, mas agora vamos ter que colocá-la para funcionar. Nossa expectativa é que os custos baixem em 20%”, disse.
A outra novidade da empresa é o início da produção do filme faced, ou forma de concreto. “Iniciamos a produção para atender o mercado da construção civil interno e externo. O dólar já esteve melhor, mas ainda vale muito a pena vender para fora”, comentou Menon.
O responsável administrativo pela indústria explica ainda que essas medidas foram tomadas sempre visando aumentar a produção e diminuir os custos. “Não conseguimos repassar nos nossos produtos o aumento dos custos que temos na empresa. Diminuindo os nossos custos, a tendência é essa relação melhorar”, avaliou.