Ferramentas para gestão de sindicatos são alvos de treinamento

Iniciativa realizada em Cascavel foi voltada aos executivos e presidentes de sindicatos, entre eles o Sindmadeira Oeste

clique para ampliarConsultora da CNI orientou presidentes e executivos dos sindicatos para otimizar mecanismos de gestão (Foto: Pedro Sarolli)

A Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), em parceria com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), realizou um treinamento no dia 14 de abril, no Sinduscon/Paraná-Oeste em Cascavel, sobre ferramentas para gestão estratégica dos sindicatos patronais. Entre os programas apresentados estiveram o SIGA (Sistema Integrado de Gestão de Arrecadação) e o Business Intelligence. A consultora da CNI, Maria Alzira Marins, foi a responsável por ministrar a capacitação, que na parte da manhã foi direcionada aos presidentes e de tarde aos executivos dos sindicatos.

O SIGA é um sistema de gestão com acesso on-line que visa aprimorar e tornar mais eficiente o processo de arrecadação das contribuições sindicais e de captação de novos associados. Tem como foco principal a sustentabilidade e a representatividade dos sindicatos, pois permite identificar a base de contribuintes que podem ser foco de estratégias para estimular o associativismo empresarial. Ele possui quatro módulos principais: arrecadação, representação, regularidade perante o Ministério do Trabalho e a interface com mediador do Ministério do Trabalho, que ajuda, por exemplo, nas convenções coletivas.

Já o Business Intelligence também vem fornecer uma série de informações aos sindicatos, que ajudam na tomada de decisões e planejamento estratégico. De acordo com Maria, a ideia desses treinamentos é capacitar os sindicatos a explorar todo o potencial das ferramentas. “É possível, por exemplo, transformar informações operacionais em painéis e indicadores, organizando os dados. Os cenários hoje são de mudança e os sindicatos precisam estar preparados”.

Os sistemas fornecidos pela CNI proporcionam também em alguns casos o aumento da arrecadação e o direcionamento de ações. “Não é um mecanismo adaptado. É um sistema feita para as necessidades dos sindicatos, com informações colhidas em todo o Brasil. Nesses encontros, também podemos recolher as demandas para sempre poder melhorá-los”, comenta Maria. A consultora também ressalta que boa parte das informações do Business Intelligence é oriunda da Receita Federal, o que as torna riquíssimas e um braço direito dos executivos e presidentes nas tomadas de decisão.