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Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Oeste do Estado do Paraná

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Associados ao Sindmadeira Oeste comentam sobre os desafios de 2016

Empresários avaliam também o ano de 2015 para a indústria de madeira e móveis

clique para ampliarclique para ampliarIndústria deve estar preparada para enfrentar um cenário de desafios em 2016 (Foto: Reprodução)

A crise que a economia brasileira vive tende a se agravar em 2016. Existe um cenário de inflação alta e retração na produção e na demanda, com consumidores adiando compras ou descapitalizados. É este panorama que os empresários associados ao Sindmadeira Oeste precisarão enfrentar. Exportação, redução de custos e melhoria nos processos são os caminhos.

O diretor da Bresolin Indústria e Comércio de Madeiras, Guido Bresolin Junior, acredita que os empresários do setor devem buscar a exportação, uma vez que a alta do dólar favorece a venda para outros países. "Os preços tem melhorado muito e a exportação é um caminho. Além disso, os empresários devem buscar uma redução de custos, melhorar os processos da fábrica e qualificar a mão de obra. Temos que buscar eficiência", opina.

O proprietário da Dabol Indústria e Comércio de Móveis, Jorge Luiz Dall’Oglio, acredita que a única solução é não desistir e enfrentar a crise. "Não temos outra opção. Precisamos nos preparar, evoluir e os que passarem por esse período estarão mais fortes no futuro. Vamos ter um ano difícil, mas a única maneira é trabalhar e melhorar os processos", diz.

O ano de 2015 para a Dabol foi muito bom, alcançando resultados acima dos registrados em 2014. Como atua no ramo de móveis para hotelaria, a demanda criada com as Olimpíadas deste ano, que serão realizadas no Rio de Janeiro, movimentou a fábrica.

Avaliação

O aquecimento da construção civil no Brasil havia dado um novo fôlego para os fabricantes de produtos de madeira que tentavam se recuperar do baque que a crise americana de 2008 provocou no setor exportador. Mas, no último ano, os reflexos negativos das medidas econômicas e políticas atingiu o mercado da construção.

"O ano de 2015 foi até agora o pior dos últimos cinco. Demanda retraída no mercado interno e turbulência externa no câmbio contribuíram para uma estagnação das vendas dos produtos de madeira de maior valor agregado", afirma o coordenador do Comitê de Produtos de Maior Valor Agregado e Madeira de Pinus, Fernando Carlotto Gnoatto.

"O Brasil está se tornando muito caro para produzir. Inflação, preço dos combustíveis, falta de estrutura em logística são fatores primordiais para um país ser competitivo. Precisamos fazer a lição de casa, reduzir custo internos para sobreviver", desabafa Gnoatto.

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