SINDMADEIRA

Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário do Oeste do Estado do Paraná

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




"Como liderar e reter talentos" foi tema de palestra organizada pelo sindicato

Professor na Faculdade da Indústria, João Carlos Batista de Souza debateu o assunto com empresário durante a Feira Gmad Placavel

clique para ampliarclique para ampliarPalestrante afirma que promover o auto desenvolvimento é importante para reter um talento (Foto: Divulgação)

Organizada pelo Sindmadeira Oeste, em parceria com a Fiep, a palestra “Como liderar e reter talentos” reuniu industriais do setor de madeira e móveis no Centro de Convenções e Eventos de Cascavel no dia 26 de abril, durante a segunda edição da Gmad Placavel.

O palestrante e professor na Faculdade da Indústria, João Carlos Batista de Souza, apresentou novas ideias que devem facilitar a retenção de talentos na indústria, principalmente na marcenaria. “O grande mote de discussão é entender como se faz para liderar e reter os talentos. Este é um dos grandes debates das últimas décadas porque é difícil reter alguém, pois é preciso atender às necessidades e desejos da pessoa”, explica.

Ainda de acordo com ele, este problema existe por conta da dificuldade de lidar com o comportamento de cada trabalhador. “Você consegue facilmente trabalhar a questão gerencial ou operacional de uma empresa, mas o comportamento é que faz toda a diferença e você precisa estimular para que essas pessoas estejam comprometidas e engajadas no dia a dia da organização. Para isso, você precisa fazer alinhamento de valores e de interesses das duas partes”, afirma.

Embora seja uma tarefa complexa, existem algumas formas de agir e interagir com o funcionário que ajudam a estimulá-lo e, principalmente, retê-lo. Para isto, é importante que o industrial promova o auto desenvolvimento destes trabalhadores, pois eles precisam ter a consciência de que é necessário se desenvolver e evoluir para acrescentar na rotina da indústria.

Além disso, o colaborador deve sentir-se reconhecido como uma pessoa de altíssima capacidade e um diferencial. É preciso encontrar a atividade que determinado funcionário desenvolva melhor, de acordo com o seu perfil. Porém, para chegar a este ponto de equilíbrio, deve existir diálogo entre empregado e empregador. Esta conversa deve ser conduzida de forma diferente com cada trabalhador, segundo as características de cada um. “Não busquem o melhor do mundo. Busquem aquele que faz o seu melhor”, alertou João Carlos durante a palestra.

Para o palestrante, deve-se estimular os pontos fortes das pessoas para potencializar o que têm de melhor. “Desta forma, de fato o trabalhador passa a ser um profissional que entende que a função dele é aquela que ele queria, da forma como ele queria e como ele sempre sonhou”, finaliza.

Certificação de Origem garante procedência dos produtos paranaensesHistórias de inovação inspiram empresários em Encontro das Micro e Pequenas Indústrias do PR