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A falta de mão de obra qualificada tem preocupado a indústria de madeira e móveis de Cascavel e região, que busca por alternativas para mudar este cenário. Existem opções de cursos de capacitação, entre eles os ofertados pelo Senai, mas ainda não é o suficiente para atender as necessidades do segmento. Atualmente, a demanda é por cursos de menor duração, além de uma diversidade maior de temas, que passem por todo o processo de produção do setor.
Para tentar resolver este problema, o Sindmadeira Oeste realizou uma reunião na Casa da Indústria, no dia 23 de outubro. O encontro contou com a participação de dois representantes do Senai, que ouviram os principais impasses encontrados pelos industriais no dia a dia. De acordo com João Alberto Soares, presidente do sindicato, existe a necessidade de atualizar os profissionais que já estão no mercado. “Desta forma, eles aprendem novas maneiras de realizar o trabalho, que pode até se tornar um processo mais fácil”, explica.
Além disso, há recém-contratados que precisam receber treinamentos para iniciar a atividade. No entanto, é necessário que esta capacitação seja feita de forma mais rápida para que eles possam começar a atuar na indústria o mais breve possível. Os associados que participaram da reunião sugeriram alguns temas para a abertura de novas turmas no Senai, como um curso sobre controle de qualidade e acabamento, por exemplo.
De acordo com Dilson Antônio Ledur, coordenador de Educação do Senai, o Sistema Fiep precisa conhecer a real demanda dos industriais para, depois disto, organizar os cursos de acordo com a necessidade do setor. “Já temos uma programação montada para o próximo ano, mas ainda é possível acrescentar atividades. Temos condições de realizar estes cursos. No entanto, precisamos encontrar o momento certo para as indústrias, para que elas possam disponibilizar seus funcionários”, completa.