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Preocupado com a sustentabilidade, o Sindimadeira Oeste apoia e incentiva o cultivo florestal para pequenos produtores rurais. Essa pode ser uma boa alternativa também para aumentar a renda familiar, já que a demanda por madeira cresce mais a cada ano.
A cultura está entre as principais na exportação do agronegócio paranaense. O que deve ser levado em consideração para o cultivo é que os segmentos pecuário, agrícola e florestal devem estar unidos para conseguir uma redução no impacto ambiental. Programas que trabalham com os três componentes existem, o que falta, às vezes, é informação ao produtor.
Quem passou pelo Show Rural 2014, evento que é referência para o agronegócio no Brasil, pôde ter acesso a projetos de cooperativas, empresas e do governo que estimulam essa produção para o setor madeireiro. Neste ano, o evento atraiu mais de 210 mil visitantes ao Parque de Exposições, em Cascavel, e todos puderam conhecer um pouquinho sobre a madeira.
O presidente do Sindimadeira Oeste, João Alberto Soares, foi até lá para conferir as novidades voltadas ao segmento. De acordo com ele, o incentivo maior é para o cultivo de mudas clonadas, com um processo de crescimento um pouco mais rápido e de qualidade.
Uma das grandes preocupações dos produtores é quanto ao tempo para ter retorno do investimento, já que é necessário um prazo longo, para o Pinus, por exemplo, que precisa de oito anos de espera e o Eucalipto necessita de sete.
MEIO AMBIENTE
Além do cultivo ser uma excelente forma de investimento para quem o produz, auxilia também na preservação do meio ambiente, pois segue todos os conceitos de sustentabilidade ambiental.
Expositores do Show Rural acreditam que para que este trabalho possa ser feito da melhor forma possível o interessante é fazer com que várias pequenas propriedades iniciem o cultivo. Em vez de um grande produtor de madeira, teria-se um alto número de propriedades produzindo, já que não é necessário ter uma grande área para a produção, o que faz toda a diferença para o pequeno produtor.
MAQUINÁRIO
O destaque da feira para o setor madeireiro não foi apenas para os programas de apoio e incentivo, as máquinas também chamaram a atenção de quem passou pelo Parque. Novas tecnologias para melhorar e aumentar a produção ficaram expostas durante toda a semana. Produtores faziam filas para ver o maquinário exposto funcionando e também para ouvir as novidades oferecidas ao segmento.