Inovação é saída para indústria em um ano desafiador

Possuir um diferencial e valorizar a marca são alternativas para superar os desafios da economia, acredita a presidente do Sindivest Paraná, Luciana Bechara

clique para ampliarPara a presidente do Sindivest Paraná, Luciana Bechara, indústria precisa buscar competitividade independentemente do cenário político (Foto: Divulgação)

A inovação será a chave do sucesso para as indústrias paranaenses do setor de vestuário no próximo ano, que deve trazer vários desafios aos empresários. A opinião é da presidente do Sindivest Paraná, Luciana Bechara, que fez uma avaliação dos resultados de 2014 e apontou as principais perspectivas para 2015.

“Dos últimos quatro anos, 2014 foi sem dúvida o mais tumultuado. Principalmente em função do baixo consumo e da indefinição da economia, em um cenário imprevisível. O ano foi ainda prejudicado pela Copa do Mundo, que continha uma expectativa de aumento do consumo, mas teve o efeito contrário, com uma paralisação nas atividades”, relacionou.

No entanto, houve iniciativas importantes neste ano, de acordo com Luciana. “O setor vem buscando a inovação, com uma mudança no modelo de negócios e melhoria da gestão. Podemos citar a implantação que ocorrerá em 2015 do Procompi, um projeto desenvolvido pela CNI e Sebrae totalmente voltado para a inovação e do qual participarão 20 empresas em uma parceira entre o Sindivest Paraná, Sintêxtil-PR e Sindicouro”, destacou.

Cenário

A presidente do sindicato defende que as empresas devem buscar a sustentabilidade e a competitividade, independente dos governantes. “Se formos depender de governo ou de benefícios para sermos uma indústria competitiva, não seremos nunca. Precisamos tomar as ações independentemente do meio político. Nosso lema para 2015 é verificar o quanto conseguimos ser inovadores”, alertou.  

“Temos oportunidades de negócios, de produtos diferenciados e de buscar novos mercados. Não podemos ficar presos à realidade atual. Precisamos aperfeiçoar a gestão, os produtos e ser competitivo mundialmente. Ao invés de ficar lamentando uma situação, podemos direcionar a energia para produzir. Meus votos são de que no próximo ano os industriais possam se unir ainda mais, porque com essa união é possível trazer oportunidades, incentivos e projetos. Que possamos trabalhar forte a inovação e buscar outros mercados, produtos e fortalecer nosso setor”, concluiu.