Avenida Cândido de Abreu, 200 - 8° andar
Centro Civico - CEP: 80530-902 - Curitiba/PR
(41) 3271-9764
Até o momento, três empresas do Sindivest já aderiram ao projeto do Plano de Logística Reversa: Sporting Way, Be Little e Tick Tack Toe.
Obrigatório por lei, o plano apresenta a melhor relação de custo benefício para as empresas, quando feito por meio de uma parceria com o Sebrae e dentro do período regulamentado. Um resumo sobre o plano pode ser lido neste link.
“É importante que as empresas do nosso sindicato participem efetivamente do programa. Com isso, os custos são reduzidos para todos. Além disso, quem adere voluntariamente agora ganha mais tempo e, nesse período, as empresas ficam imunes de serem autuadas por uma fiscalização”, conta a presidente do sindicato e proprietária da Be Little, Luciana Bechara.
Para a proprietária da Tick Tack Toe, Sueli Herman, a adesão ao plano está ligada com a filosofia da sua empresa. “Trabalhamos com produtos voltados para a maternidade e os bebês. Assim precisamos ajudar a cuidar desse mundo que vai receber essas crianças, reduzindo a poluição do meio ambiente”, afirma.
Na avaliação de João Macedo, dono da Sporting Way, os investimentos para se adequar ao plano são plenamente válidos, diante dos resultados que serão obtidos: “gerar renda a partir de toneladas de resíduos que seriam desperdiçados é uma medida super positiva”.
Aproveitamento de materiais
Segundo Cláudia Lacerda, analista técnica da gerência
de fomento e desenvolvimento da Fiep, a depender do sistema de cada indústria, até 5% da produção
de tecido pode ser perdida durante os cortes das peças. Diante disso, o Plano de Logística Reversa também
busca sanar desperdícios. “Em 2009, foi feito uma estimativa de que, no sudoeste do Paraná, cerca de 400
toneladas de aparas eram perdidas por ano”, informa Cláudia. Quantificar e qualificar os resíduos é,
portanto, uma das principais ações do Plano de Logística Reversa. Com esses dados, as empresas podem
traçar planos para aproveitar esses materiais em outras atividades.
A Fiep desenvolve pesquisas para utilizar
os resíduos têxteis na produção da “manta verde”, material que propicia isolamento
térmico e acústico, e pode ser usado na construção civil. “Nesse momento, procuramos empresas
parceiras para produzirmos esse tipo de produto”, destaca Cláudia.