SINDIVEST

Sindicato das Indústrias do Vestuário de Curitiba

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Estudo sobre o setor do vestuário no Paraná orientará futuras ações dos empresários

Apresentada no dia 9 de dezembro, no Campus da Indústria, pesquisa foi encomendada ao Instituto de Estudos e Marketing Industrial pelos sindicatos pertencentes ao Conselho Setorial da Indústria do Vestuário da Fiep


Encomendado pelos sindicatos pertencentes ao Conselho Setorial da Indústria do Vestuário da Fiep, o estudo do setor de vestuário do Paraná foi apresentado no dia 9 de dezembro, no Campus da Indústria, durante a reunião do Conselho.

A pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi) levou 4 meses até ser concluída e trabalhou com uma amostragem de mais de 360 empresas – de micro, pequeno, médio e grande portes – de um universo de cerca de 2.500 indústrias.
Nove polos no estado foram mapeados – grande Curitiba, Maringá, Cianorte, Londrina, Francisco Beltrão / Ampére, Cascavel, Apucarana, Terra Roxa / Altônia e Siqueira Campos –, destacando a vocação de cada uma dessas regiões.

De acordo com o estudo, os principais pontos fortes do Paraná são a alta produtividade do setor, a integração entre os industriais e a localização estratégica do estado. “O sul e o sudeste do país são as duas regiões com os maiores índices de consumo de vestuário. A facilidade de escoamento da produção e a proximidade destes centros são fundamentais para o desenvolvimento do setor e podem ser mais aproveitadas”, revelou o diretor do Iemi, Marcelo Villin Prado.

Prado também apontou possíveis caminhos para o fortalecimento da indústria do vestuário no estado. “O Paraná precisa criar clusters produtivos, com empresas do setor têxtil que possam atender a demandas de inovação e diversificação. É preciso atrair parceiros fortes deste setor, para que haja desenvolvimento e diferencial competitivo em relação à produção importada, de baixo custo, porém de pouco valor agregado”, alertou.

O coordenador do conselho do Vestuário, Marcelo Surek, vai utilizar o mapeamento para traçar um plano estratégico para o setor. “Sempre questionamos o que poderia ser feito para nos prepararmos para a concorrência internacional, que vem com muita força – principalmente pelos baixos preços. Com essas informações técnicas temos um norte que nos orientará pelos próximos anos”, avaliou Surek.

Para a presidente do Sindivest, Luciana Bechara, o posicionamento do Paraná em relação ao Brasil e ao mercado internacional revelado pela pesquisa mostrou com exatidão o que precisa ser feito, aproveitando os pontos fortes e trabalhando para compensar as deficiências do setor no estado. “Este é um momento que exige uma ruptura. Não temos escolha. Precisamos pensar neste setor de uma forma diferente, com investimento em inovação, design e moda, para conseguirmos competir com o preço baixo”, avaliou.

O Conselho Setorial da Indústria do Vestuário deverá se reunir nos dias 24 e 25 de janeiro para traçar um plano estratégico de ação para os próximos meses.

Paraná em números
O Paraná é o quinto maior produtor do setor do vestuário do Brasil, em volume. Neste segmento, destacam-se também São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Entre 2008 e 2012, houve um aumento de 17,3% no número de empresas de vestuário em atividade (com no mínimo 5 empregados). No estado, 90% das empresas do setor são pequenas ou micro. A produção em 2012 chegou a 541,6 milhões de peças, 8,8% da produção nacional. A linha casual é responsável por 22,5% da produção paranaense, seguida por jeanswear (19%) e promocional (15,4%). Cerca de 80% das peças são confeccionadas pelas próprias empresas, com apenas 20% de terceirização.

Com informações da Agência Fiep

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Para cuidar dos filhos com estiloParadoxo da indústria do vestuário