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O mercado chinês não é mais um mito para o Sindivest. De 28 de outubro a 7 de novembro, uma comitiva
do sindicato esteve na China, em uma missão empresarial na tradicional Feira de Cantão, maior feira multissetorial
do mundo, na cidade de Guangzhou.
Durante a visita, a comitiva também visitou três fábricas e participou
de um encontro com empresários chineses do segmento de confecção.
Para a presidente do Sindivest,
Luciana Bechara, a viagem foi bastante positiva. “Estando na China pudemos constatar que não temos condições
de competir com eles na produção de itens com baixa qualidade. A indústria chinesa possui uma estrutura
muito grande, em termos de mão de obra e maquinário, e assim eles produzem em uma escala muito grande, com preços
baixos”, conta Luciana.
Por outro lado, na confecção de produtos mais elaborados, o preço
dos produtos chineses também se eleva e, por conta dos impostos, eles chegam ao Brasil com um valor equivalente ao
dos locais. “Nesse caso, temos condições de competir e levar vantagem. Até porque muitas de nossas
empresas são criativas e inovadoras, e nesse aspecto os chineses ainda são bastante deficientes.”
Expansão
de negócios
O empenho dos vendedores chineses na Feira de Cantão, assim como a dedicação
dos trabalhadores nas fábricas, que chegam a trabalhar onze horas por dia, chamou a atenção de muitos
membros da comitiva do Sindivest.“Você vê vários jovens dedicados, com muita vontade de trabalhar.
O atendimento na feira, por exemplo, foi muito bom”, conta o empresário João Macedo, dono das marcas Acqua
Rosa e Sporting Way.
Segundo João, a visita confirmou o potencial de crescimento mundial no segmento de moda
e fitness. “Felizmente, não vimos nada na China que competisse com os nossos produtos em termos de qualidade
e matéria prima. É sinal de que temos espaços para crescer no mundo inteiro”, destaca João.
A
viagem também estimulou o estreitamento de relações comerciais com o dragão asiático. “Foi
ótimo constatar que a matéria prima deles é bastante adequada aos nossos produtos. E se antes mantínhamos
uma relação comercial por meio de intermediários, agora vamos contatar diretamente as empresa chinesas”,
conta Dora Guellmann, da DF Guelmann.
Para Sueli Herman, sócia da Fazendo Arte, a importação de
produtos da China pode fortalecer o mix de produtos da sua empresa. “Identificamos alguns itens que podemos importar
colocando a nossa marca. Mas, em relação aos nossos kits de maternidade, constatamos que ainda é melhor
continuarmos com nossa confecção local”, afirma Sueli.
A missão empresarial foi promovida
pela FIEP, por meio do Centro Internacional de Negócios, e conta com o apoio da Confederação Nacional
da Indústria – CNI, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento
– Apex Brasil, e do China Trade Center – CTC.