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Comércio de roupas é a escolha dominante de novos empreendedores no Paraná

Lojas de roupas e acessórios dominam o cenário dos novos negócios do estado, segundo levantamento da Junta Comercial do Paraná. Sindivest analisa se o fenômeno pode causar impacto na indústria do vestuário

clique para ampliar>clique
               para ampliarNo primeiro semestre de 2013, 4,9 mil lojas de roupas foram abertas no Paraná

Abrir uma loja de roupas e acessórios tem sido a opção favorita entre novos empreendedores paranaenses. Segundo dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), que soma números de empresários do órgão e dos registros do Microempreendedor Individual (MEI), 4,9 mil destas lojas foram abertas no primeiro semestre, 27 por dia.

Esse tipo de comércio é unanimidade nas cinco maiores cidades do Paraná. No ranking das empresas mais abertas por município, a loja está no primeiro lugar em Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel, que, juntas, somaram 1.648 novos empreendimentos.

Apesar desse fenômeno, a presidente do Sindivest, Luciana Bechara, observa que o crescimento de lojas de roupa não tem aumentado significativamente a demanda da indústria do vestuário.  “Com o mecanismo do empreendedor individual, foram formalizados muitos vendedores de porta em porta que já existiam, mas não estavam legalizados.  Dessa forma, não houve uma real ampliação de mercado para as indústrias, que continuam com uma produção estabilizada. Existe até aumento de faturamento, mas não de produção”, afirma Luciana.

Cautela
Diante dessa proliferação de novos lojistas de roupas, Luciana alerta para um comportamento eufórico de muitos, que também se esquecem de fazer planejamento. “Muita gente abre loja por impulso. Muitas mulheres que engravidam e tem filho pegam rescisão de trabalho e abrem loja, mas sem fazer plano de negócio. Então, de cada dez lojas que abrem, oito fecham por falta de planejamento. Muitos não têm estrutura para os dois primeiros anos de empresa. Por isso, recomendamos que as pessoas procurem o SEBRAE antes de abrir qualquer empresa, para assim analisar se o negócio é viável.”

 

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