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Apucarana foi o centro da moda paranaense em outubro com a realização de um encontro que apresentou ao empresariado local histórias de sucesso e inovações para o setor. O Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sivale) promoveu o 1º Fórum Norte Paranaense de Inovação no Setor do Vestuário, evento realizado entre os dias 21 e 25.
Um dos assuntos do fórum foi o Corredor da Moda, região que abrange mais de 50 municípios entre Cianorte e Londrina, com palestras dos presidentes dos sindicatos dos vestuários de Maringá (Sindvest), Cássio Murilo de Almeida, e de Apucarana (Sivale), Maria Abigail Fortuna.
Luciana Bechara, presidente do Sindicato do Vestuário de Curitiba, apresentou o case de sucesso da empresa Be Little. “O principal objetivo da minha participação com a Be Little contar sobre as inovações da empresa, tanto em produtos como em forma de comercialização”, contou Luciana. Ela destacou a importância de os empresários estarem constantemente atentos à inovação. “A maioria das empresas pensa que, porque faz moda e coleção, isso já é ser inovador. Mas há outros aspectos em que a inovação significa mais economia ou mais vendas, algo que impacta direto no lucro da empresa. Inovação em processos gera economiza e inovação na forma de comercialização também traz aumento de lucratividade”, concluiu.
No evento, o público também conheceu um pouco mais da camisaria catarinense Dudalina. A indústria, fundada em 1957 em Luis Alves (SC), conta hoje com seis fábricas e 73 lojas próprias no Brasil. Desde 2009, a empresa registra crescimento anual de 30% e hoje é considerada a maior confecção de camisas da América Latina.
Workshops
O encontro também teve workshops com os estilistas Maurício Medeiros e Larissa
Ortiz, membros da Associação Brasileira de Estilistas (Abest), que falaram sobre inovação, criatividade,
moda e posicionamento de mercado.
“A inovação está presente em empresas de todos os setores indistintamente e, no vestuário, não é diferente. As empresas fabricantes de vestuário têm dificuldade de se apropriar das inovações e de torná-las comercializáveis devido à distância entre a fábrica e o consumidor. As informações se perdem pelo caminho e não se tornam objeto estratégico da empresa”, explicou o consultor do Sebrae, José Henrique Martins.
“Discutir inovação no nosso setor é fundamental porque a moda é dinâmica. O empresário tem que observar tudo que sai no mercado e acompanhar os temas mais variados. Nossa intenção com o Fórum é organizar isso e estruturar mais essas ideias”, frisou a presidente do Sivale, Maria Abigail Fortuna.