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Sindicato das Indústrias do Vestuário de Curitiba

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Indústria têxtil e de confecção tem frente parlamentar

Sindivest esteve presente e assinou documento com demandas do setor

Foi relançada no início de abril a Frente Parlamentar para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção, nomeada de “José Alencar”, em homenagem ao ex-vice-presidente e empresário do setor. No evento, que ocorreu na Câmara dos Deputados, em Brasília, as demandas específicas do Paraná foram também entregues por meio dos sindicatos que compõem o Conselho Setorial da Indústria do Vestuário da Fiep. A intenção é que sejam incluídas na agenda de trabalho da Frente Parlamentar. Representaram o Conselho Setorial o coordenador Marcos Tadeu Koslovski, o vice-coordenador Marcelo Surek e o consultor da Fiep Manoel Luiz Araujo.

Lançada em março de 2008, a Frente Parlamentar para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção surgiu do movimento "Emprega Brasil", realizado pela Abit juntamente com os sindicatos das indústrias e de trabalhadores de todo o País, com o objetivo de promover a defesa e o desenvolvimento do setor.

A reativação ocorre num momento em que o dólar baixo tem provocado aumento das importações de produtos provenientes da China, o que coincide com a posse dos novos deputados e senadores em 1º de fevereiro.

Um grupo de trabalho foi escalado para orientar a coordenação da Frente quanto às demandas mais urgentes e as questões mais estratégicas, municiando os parlamentares com dados estatísticos e acompanhando os coordenadores nas audiências com autoridades.

De acordo com o Sinditêxtil - que esteve presente e assinou o documento entregue aos deputados -, as questões prioritárias são muitas e variadas. Entre as principais estão a desoneração da folha de pagamento, a reforma tributária, mais investimentos na formação de mão de obra para o setor, a revisão das diretrizes do seguro desemprego (que, de acordo com o Sindicato, atualmente incentiva a informalidade), a manutenção de estoque de algodão para abastecimento do mercado interno, a diferenciação a tributação do setor têxtil, vestuário e acessórios (já que se trata de uma atividade fortemente geradora de mão de obra), além da criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa - já anunciado pela presidente Dilma Roussef.

Na oportunidade, os parlamentares assumiram publicamente o compromisso de lutar, principalmente, pela desoneração da folha de pagamento e pelo fortalecimento da indústria de confecção. Os políticos também irão desenvolver ações em prol da reversão do déficit da balança comercial, do combate às importações desleais e à competição desigual e da manutenção e geração dos empregos, dificuldade citada pelo presidente da ABIT, Aguinaldo Diniz Filho. Os deputados e senadores irão batalhar ainda pela aceleração da implementação da agenda de competitividade brasileira.

A Frente conta com a assinatura de mais de 250 parlamentares e tem como coordenador-geral o deputado Henrique Fontana Júnior (PT-RS) e como coordenador no Senado Federal Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC). Sua atual formação será mantida até 2014.

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