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Os preços do trigo seguem em patamares elevados, de acordo com dados divulgados no dia 19 de julho pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP. O valor reflete, segundo o órgão, a baixa disponibilidade interna - por conta de perdas na produção e qualidade em 2015 - e o maior interesse comprador.
Há variações de preço entre as regiões que estão sendo ocasionadas, segundo os pesquisadores, pelas relações de oferta e demanda locais. A firme demanda por farinhas de trigo, especialmente dos setores alimentícios, levou moinhos a aumentar as compras de trigo em grão.
Entretanto, a oferta do produto de boa qualidade está baixa no Brasil e compradores têm relatado dificuldades na importação do cereal. Nesse cenário, o volume de moagem também está reduzido, limitando a oferta dos derivados no mercado interno.
Paraná
O preço esteve alto também no Paraná, subindo 5,6% no mercado de balcão (preço pago ao produtor). Apesar dos preços elevados, a área de cultivo deve ser 16% menor que a da campanha anterior, totalizando 1,131 milhão de hectares, conforme o Deral/Seab. Já a produtividade deve crescer expressivos 23%, passando para 3 toneladas/ha, o que resultaria em produção 4% maior, de 3,4 milhões de toneladas.
Segundo dados do Deral/Seab, compilados pelo Cepea, até o final de junho, 90% da área estimada foi cultivada no Paraná, sendo que 92% estava em desenvolvimento vegetativo, 7% em germinação e 1%, em floração. A maioria das áreas estava em bom estado, com apenas 2% em condições médias. As precipitações e as baixas temperaturas verificadas em algumas regiões do Paraná em junho favoreceram as lavouras de trigo já semeadas.
Com informações do Cepea