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O governo brasileiro autorizou que laboratórios estrangeiros realizem análise da classe de trigo que será importado. O objetivo, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é dar mais agilidade ao processo. A medida atende a uma reivindicação do setor produtivo.
A nova regra vai permitir que laboratórios oficiais ou privados, credenciados pelo Mapa, ou laboratórios estrangeiros reconhecidos pelo ministério, façam essa análise do cereal. No caso dos laboratórios estrangeiros, as embaixadas devem solicitar ao Mapa o seu reconhecimento. Os primeiros países que deverão se habilitar à análise de classe são a Argentina, o Canadá e os Estados Unidos, tradicionais fornecedores de trigo ao Brasil.
Com esse reconhecimento, as análises para determinação da classe serão agilizadas. De posse dos laudos, os fiscais agropecuários poderão, de imediato, determinar a classe do trigo. Antes da autorização apenas o laboratório da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, fazia a análise da classe do trigo. Isso porque só a instituição atendia as exigências previstas no Certificado ISO 17025 de Acreditação de Laboratórios.
Outras análises
No entanto, a análise do tipo do produto, que controla a qualidade (danificados, mofados e outros) continuará a ser feita pelos fiscais federais agropecuários do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), na sua chegada ao país, nos portos, mediante a coleta de amostras. Os laboratórios das empresas importadoras do produto também farão esta análise.
Veja aqui a íntegra da Instrução Normativa.
Com informações do Ministério da Agricultura