SINDITRIGO

Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Paraná

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Sinditrigo promove 1º Encontro Técnico 2016

Evento discutiu temas importantes, como o análise de resíduos e agrotóxicos e as micotoxinas ligadas à cadeia produtiva do trigo

clique para ampliarPalestras abordaram temas técnicos essenciais para o setor. (Foto: Divulgação)

O Sinditrigo realizou, no dia 06 de junho, o 1º Encontro Técnico de 2016, que reuniu industriais, produtores e profissionais para discutir aspectos relevantes relacionados à produção e industrialização do cereal. O objetivo do sindicato é realizar alternadamente eventos que abordem questões de mercado e questões técnicas, levando informações e subsídios para seus associados.

Nesta edição, a abordagem foi técnica. O evento contou com duas palestras. William Cesar Latorre e Alfredo Benatto falaram sobre o “Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e Programa de Análise de Resíduos em Agrotóxicos de Alimentos”, mostrando como é feita a estimativa de consumo e a aprovação para o uso de agrotóxicos. Também demonstraram os parâmetros utilizados na fiscalização e exigências tanto no Brasil, como no exterior, em relação ao tema.

Já a segunda parte tratou das “Micotoxinas”, com Juliano Luiz de Almeida. As micotoxinas são fungos que se desenvolvem em alimentos, especialmente em grãos e que podem trazer prejuízos para a saúde humana ou de animais, dependendo da espécie e do produto.

O organizador do evento, Daniel Kümmel, conselheiro do Sinditrigo e da Abitrigo, afirmou que a abordagem dos temas leva em consideração as demandas do setor e a solicitação dos associados. “É uma necessidade para a evolução do setor. A discussão sempre leva a um avanço importante, porque são debatidos temas essenciais para a cadeia. Pretendemos fazer três ou quatro encontros que possibilitam acompanhar o desenvolvimento desse setor, tanto no aspecto de mercado, quando na necessidade de avanços em questões técnicas”, afirmou.

Mesma opinião tem o diretor da Moinhos Anaconda no Paraná, Paulo Cesar de Albuquerque. “Uma classe unida que discute seus desafios encontra soluções e se torna mais competitiva. Estes temas, como a questão da análise de agrotóxicos, por exemplo, é muito caro e difícil encontrar soluções individuais. Em uma discussão coletiva surgem ideias melhores e com custos muito menores”, defendeu. Ele afirma que tem participado de todos os encontros promovidos pelo sindicato e aprova o espaço para o debate e troca de experiências.

Participando do evento pela primeira vez, a gerente de qualidade dos Moinhos Arapongas, Vanessa Valério Silva, também elogiou a escolha dos temas. “São temas importantes e ainda pouco discutidos pela cadeia. É importante que possamos discutir e pensar juntos sobre como adequar e manter a qualidade dos nossos produtos, oferecendo cada vez mais saúde e segurança para os consumidores”, analisou. Para ela, os encontros unem os industriais e profissionais em torno de um bem comum e criam um espaço de discussão, criatividade e colaboração entre as empresas.

Esse é exatamente o resultado desejado pelo presidente do Sinditrigo, Marcelo Vosnika. Ele acredita que a função do sindicato é unir todos os elos da cadeia e proporcionar espaço e informações fidedignas para a discussão dos desafios e conquistas do setor. “Nós buscamos sempre nos antecipar às necessidades de mercado e às regulamentações para que nossas indústrias estejam preparadas e possam sair à frente. Buscamos trabalhar em verdadeira parceria entre a indústria e o poder público para que tenhamos normas e resoluções adequadas e realistas, que promovam a melhoria dos produtos e tenham como foco realmente a defesa da saúde pública e do consumidor”, declarou.

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