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Em março, valores do trigo em grão voltam a subir no Sul

Dado é apontado no relatório mensal do Cepea/USP, que também mostrou tendência de queda na área plantada do cereal no Paraná

clique para ampliarApesar da elevação dos preços, área plantada deve cair no Paraná. (Foto: Reprodução)

Em março, os valores do trigo pagos ao produtor voltaram a subir na região Sul, mesmo com o enfraquecimento do dólar, de 9,8% no mês, o que facilitou as importações do cereal. O dado é do relatório de análise mensal do trigo produzido pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP.

Segundo o documento, informações recebidas pelo Cepea apontam que cooperativas e cerealistas ofereceram valores maiores ao produtor no intuito de estimular o plantio do cereal, porém, as primeiras especulações indicam nova queda na área de trigo em decorrência, entre outros fatores, dos preços mais atrativos do milho.

No Paraná, a expectativa é de que a área de trigo tenha queda. No Rio Grande do Sul também não deve haver aumento no plantio, o mesmo ocorre em Santa Catarina. O movimento sazonal indica que os preços do trigo na região tendem a se sustentar pelo menos até abril de cada ano. Nos meses seguintes - quando são divulgados dados oficiais de área a ser cultivada -, os valores costumam se enfraquecer.

Neste ano, aponta o Cepea, além da baixa disponibilidade interna de trigo e da perspectiva de menor área, a expectativa dos agentes do setor tritícola é de sustentação dos preços pelo menos até o final do primeiro semestre. Por outro lado, a queda do dólar poderá favorecer ainda mais as importações por parte de moinhos brasileiros, que sinalizaram interesse em adquirir maiores volumes. Já os triticultores que ainda detêm o cereal com qualidade adequada para panificação voltaram a limitar suas ofertas, pedindo preços maiores.

Farinhas

No mercado de farinhas, o volume de vendas esteve abaixo da expectativa dos moinhos durante quase todo o mês de março, desestimulando a compra do grão devido à menor moagem, apontou o relatório.

Muitos moinhos sinalizam estar com estoques do cereal para pelo menos até este mês de abril. Outros realizaram compras apenas de maneira pontual, para atendimento da demanda de curto prazo, aguardando que o preço pudesse ter queda em razão da desvalorização do dólar.

Outro fato que poderia ter reduzido a demanda pela farinha brasileira foi o aumento nas importações deste derivado devido à necessidade de mesclar farinhas importadas com as nacionais para se atingir as especificações de qualidade exigidas por algumas indústrias, segundo apontam as fontes do Cepea.

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