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A união entre pesquisadores do Brasil e do Reino Unido, que iniciou em 2010, resultou em um projeto para desenvolver métodos de identificação precoce de doenças no trigo utilizando sensores de infravermelho. O trabalho faz parte de convênio entre a Embrapa e o Biotechnology and Biological Sciences Research Council (BBSRC).
No projeto estão sendo desenvolvidas técnicas de fenotipagem por imagens com uso de sensores de infravermelho para captar sintomas não visíveis a olho nu e que ajudam a identificar precocemente uma doença e distinguir com precisão plantas suscetíveis das mais tolerantes ou resistentes. Também são utilizados outros equipamentos portáteis, como porômetro e espectrômetro, que podem ser aplicados para medir níveis de estresses de plantas infectadas.
Na primeira etapa, o alvo do trabalho é o complexo de manchas foliares, que podem comprometer até 40% da produção. "O projeto tem como objetivo aplicar as novas técnicas de fenotipagem visando a maior precisão e automação na avaliação de doenças no trigo", explica o pesquisador Flávio Santana, líder do projeto na Embrapa Trigo, em entrevista à Agência de Notícias da instituição.
Como primeiro resultado do projeto em parceria, foram caracterizados genótipos parentais de uma população de trigo denominada "MAGIC population" quanto à resistência à mancha-amarela. O interesse em caracterizar tal população é o fato de ser possível encontrar novos genes de resistência à doença.
É possível obter mais informações sobre o projeto no site da Embrapa.
Com informações da Embrapa Trigo