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Meus amigos, diante do cenário de crise do país, a grande questão colocada em debate é: como está o trigo brasileiro?
Geralmente, em nossas pesquisas, vemos um padrão entre a atividade de moagem e indústrias de um mesmo ramo, entre moinhos de uma mesma região ou coisa do gênero. Neste momento temos uma situação bastante difusa, que pode ser explicada, em partes, pela diferenciação de produto.
O que queremos dizer é que boa parte dos moinhos que estão nos reportando bons volumes de moagem ou minimamente dentro da normalidade, e vendas em bom ritmo neste mês de novembro, são voltados à farinhas de panificação premium ou de boa capacidade de produção de farinhas para massas frescas. Nichos que estavam em condição pouco demandada e com baixa oferta nos últimos meses.
Quanto às paralisações de caminhoneiros, relatos de nossas fontes relatam atrasos em entregas e recebimentos, com efeitos bastante significativos nas vendas de farelo e de farinhas de trigo desde moinhos de São Paulo e do Paraná para o Estado de Minas Gerais. Apesar da baixa adesão dos caminhoneiros paulistas, a ausência de fretes de retorno pelas paralisações intensas nas rodovias mineiras, ou mesmo por conta do menor número de caminhões circulando por medo de retaliações naquele estado, têm prejudicado as programações.
As impressões de vendas da maior parte dos entrevistados variam entre medianas e acima do mês anterior, com exceções, principalmente, nos moinhos mais voltados ao varejo, o contrário do que vimos no mês anterior.
Um forte abraço,
Marcelo Vosnika
Presidente do Sinditrigo