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Setor de vestuário deve crescer 1,2% no volume de vendas

Produção nacional também cresce e importação diminui, segundo o IEMI. Entre as matérias-primas está em alta o uso de malhas sintéticas

clique para ampliarRecuo no setor no ano passado foi de 6% descontada a inflação. (Foto: Reprodução)
O IEMI – Inteligência de Mercado projeta para 2017 crescimento de 1,2% no volume de venda de vestuário. O número é um alento após o setor registrar queda de 5,9% em 2016.

Ainda segundo o instituto, a receita cresceu 1,3% no ano passado, atingindo R$ 183,6 bilhões. Descontada a inflação a queda real foi de 6%. Da mesma forma, o IEMI projeta par este ano um aumento de 2,9% no volume produzido no país, enquanto as importações terão queda de 10,3%.

O presidente da Abit, Rafael Cervone, informou ao jornal Valor que as indústrias de confecções têm usado mais tecidos de denin e viscose com produção local, além de malhas sintéticas à base de poliéster face aos preços mais baixos em comparação ao algodão puro.

Segundo o diretor do IEMI, Marcelo Prado, no segmento varejo de vestuário, a decisão de algumas varejistas de apostarem em tecidos mais baratos pode atrair menos consumidores às lojas e ampliar a disputa por preços. “Geralmente, o que atrai o consumidor à loja é a novidade. Os básicos são vendidos junto com o item de moda mais inovadora. Uma oferta ampla de itens básicos pode acabar não atraindo o consumidor. Ai terá que brigar por preço”, afirmou Prado.

Com informações do IEMI

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