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A caminho de uma nova gestão

Presidente do Sinditêxtil, Nelson Furman se prepara para assumir uma nova gestão (2014 - 2017) à frente do sindicato a partir de julho. Em entrevista, Furman comenta sobre os desafios do próximo mandato

clique para ampliar>clique para ampliarNelson Furman fala sobre os desafios da próxima gestão como presidente do Sinditêxtil (Foto: Divulgação)

Presidente do Sinditêxtil, Nelson Furman se prepara para assumir uma nova gestão (2014 - 2017) à frente do sindicato. Na eleição que acontece em julho, ele é candidato de chapa única.  Na entrevista a seguir, Furman faz um balanço sobre as ações desenvolvidas no sindicato e comenta sobre os desafios do próximo mandato.

Por que você considera importante ocupar a função de presidente do Sinditêxtil?

Volto a assumir esse desafio porque há carência de pessoal para ocupar certas funções. Por existir essa necessidade, mesmo sem ser remunerado, tenho vontade de trabalhar pelo setor e procurar fazer alguma coisa pelo têxtil no Brasil. Afinal, só esperar pelas autoridades não basta. Tudo é muito difícil em nosso país. As burocracias que se formam atrapalham qualquer tipo de governo.

Em sua primeira gestão, quais foram as principais ações desenvolvidas pelo sindicato?

Nessa primeira gestão, queríamos fortalecer o setor e estruturá-lo harmoniosamente. De fato, conseguimos isso com as empresas do setor de ráfia, que está unido e coeso. Porém, no setor de moda isso foi muito difícil, tendo em vista o caso do PBC em Maringá, que não conseguimos levar adiante. Apesar disso, vamos continuar lutando para unir esse segmento. Destaco ainda a oficina de Moda & Tricot, que foi reinventada em nossa gestão. Ela se tornou mais dinâmica e em sua próxima edição contará com desfiles, mais estandes, novo espaço e palestrantes.

Outro ponto importante foi que, nessa gestão, conseguimos olhar para o que está sendo feito no têxtil em nível mundial. Isso é fundamental em nosso setor e fizemos isso em viagens para a China e Dubai, entendendo melhor o que está acontecendo lá fora.

Quais são os maiores desafios e entraves para o desenvolvimento do sindicato e do têxtil no Paraná?

Creio que o maior desafio que enfrentamos é a falta de unidade e de empenho de muitos empresários. A indústria do têxtil precisa se unir mais. Todos precisam participar ativamente das propostas que são colocadas pelo sindicato. O crescimento real só surge a partir dessa unidade e de esforços conjuntos.

Quais são os grandes objetivos para a gestão 2014 - 2017?

Posso dizer que, dentro do Conselho Setorial do Vestuário, estaremos acompanhando a criação de um instituto para o desenvolvimento do setor têxtil. Ao mesmo tempo, com o executivo Manoel Araujo, faremos uma série de visitas a empresas em todo o Paraná. Sempre que puder eu estarei junto nessas viagens. O objetivo é trazer os industriais do estado para negociações que serão positivas para o setor. Um grande desafio é também fazer com que as pessoas que compõem o sindicato se comprometam a realizar o que elas prometem.

 

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