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O Conselho Setorial da Indústria do Vestuário da Fiep estabeleceu como projeto prioritário para 2014
e 2015 a criação de um instituto para o desenvolvimento do setor têxtil e de vestuário. A decisão
foi acatada em reunião, no dia 24 de janeiro, no Campus da Indústria, por representantes do Sinditêxtil,
Sindivest Paraná, Sindvest Maringá, Sindwest, Sivale, Sivepar, Sinvespar e do Arranjo Produtivo Local de Cianorte.
Também
estiveram presentes na reunião o diretor do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), Marcelo Prado, e representantes
da Fiep e do Sebrae.
“Precisamos ter pessoas para trabalhar nas ações que planejamos. Com a criação
do instituto, que irá trabalhar alinhado ao conselho, poderemos também articular melhor os interesses do setor
e apresentá-los aos políticos”, afirmou Marcelo Surek, coordenador do conselho do Vestuário.
“Os
sindicatos possuem estruturas enxutas, tendo tempo para decidir, mas não para executar. Assim, se não há
pessoas dedicadas às ações, nada acontece. Por isso a importância de o setor possuir um instituto
que seja um braço executivo do conselho”, explicou Marcelo Prado. A sugestão da criação
do instituto, a exemplo do Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI), foi sugerida no estudo de competitividade
desenvolvido pelo Iemi para o conselho.
No dia 14 de fevereiro, o conselho volta a se reunir para aprimorar o projeto
de criação do instituto.
Prioridades
Para 2014 e 2015, o conselho também definiu
outros objetivos de trabalho: elevar a representatividade política do setor; desenvolver linhas de fomento; fortalecer
a divulgação da moda paranaense; criar rede de inteligência competitiva e de mercado; e articular programas
de valorização e qualificação dos trabalhadores do setor.
“Esses são temas
que permanecerão no radar do conselho, merecendo ações permanentes”, destacou Maria Cecília
Cordeiro, analista de Fomento e Desenvolvimento da Fiep, presente na reunião.
A valorização e
capacitação dos profissionais do setor foi um dos assuntos mais debatidos no conselho. “A empresa que
não valoriza o profissional e não oferece condições mínimas de trabalho corre o risco de
perdê-lo num instante", destacou Nelson Furman, presidente do Sinditêxtil.
“Hoje não há
empresa que não reclame desse verdadeiro apagão da mão de obra que assola o setor. É preciso mudarmos
urgentemente isso, com a valorização e a qualificação dos profissionais”, acrescentou Maria
Abigail Fortuna, presidente do Sivale.