Av. Cândido de Abreu, 200
Centro Cívico - CEP: 80530-902 - Curitiba/PR
(41) 3252-5369
O mercado chinês não é mais um mito para o Sinditêxtil. De 28 de outubro a 7 de novembro, uma
comitiva do sindicato esteve na China, em uma missão empresarial na tradicional Feira de Cantão, maior feira
multissetorial do mundo, na cidade de Guangzhou.
Durante a visita, a comitiva também visitou três fábricas
e participou de um encontro com empresários chineses do segmento de confecção. Para o presidente do Sinditêxtil,
Nelson Furmann, sua experiência como empresário hoje pode ser dividida em “AC. e D.C”. Ele explica:
“Minha trajetória agora é marcada por dois períodos: antes da visita à China, e depois.
Essa viagem mudou a minha forma de ver esse país e o mercado industrial”, conta.
O empenho dos trabalhadores
chineses surpreendeu Furmann. “O povo é muito trabalhador. Eles têm um objetivo, que é trabalhar
e fazer a China prosperar definitivamente. E fazem isso sem esperar por bolsa família, salário desemprego ou
outras medidas paternalistas que existem no Brasil. Eles correm atrás.”
Competitividade
Na
avaliação do presidente do sindicato, em termos de produção, o Brasil não terá condições
de competir com a China tão cedo. “A estrutura deles é muito superior à nossa. Além disso,
o Brasil possui muitos impostos e leis que nos atrapalham, sem falar na visão de que os empresários são
vilões. Na China não existe isso. Em compensação, nós brasileiros podemos competir com
eles no campo da criatividade. Inovação não é o forte deles, e nós temos condições
de produzir mercadorias mais diferenciadas, em lotes menores”, diz Furmann.
A viagem foi interessante também
para fomentar futuras parcerias entre empresários dos dois países. “Eu mesmo penso em estreitar relações
com a China. Como um todo, essa experiência foi muito válida. Conseguimos conhecer a realidade do mercado chinês
para nos posicionarmos melhor em relação a nossos futuros caminhos”, afirma Marcelo Surek, tesoureiro
do Sinditêxtil.
A missão empresarial foi promovida pela FIEP, por meio do Centro Internacional de
Negócios, e contou com o apoio da Confederação Nacional da Indústria – CNI, da Agência
Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento – Apex Brasil, e do China Trade Center
– CTC.