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ABIT divulga perspectivas para 2013/2014

Para diretores do Sinditêxtil, carga tributária é principal entrave à indústria têxtil

clique para ampliar clique para ampliarSegundo a ABIT, este ano o varejo deve ter um crescimento de 7% (Foto: Divulgação)

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Vestuário (ABIT) divulgou um estudo sobre as perspectivas do consumo em 2013/2014. Segundo a pesquisa, o varejo deve ter um crescimento físico de 7% em 2013, além de elevação da massa de rendimento, expansão do crédito à pessoa física e manutenção da inadimplência em patamar elevado.

Para o diretor do Sinditêxtil e da empresa Fiasul, Augusto José Sperotto, o momento é positivo para o setor. “Acredito que o crescimento previsto para 2013 irá se concretizar. A economia está em um momento bom, estamos felizes com o segmento”, afirma.

Ele ressalta que a entrada de produtos importados é o maior problema enfrentado pelo setor. “As medidas que o governo está realizando são positivas e tendem a ajudar na competitividade das empresas brasileiras, mas a carga tributária ainda é um dos principais entraves enfrentados pela indústria têxtil no país”, declara.

Segundo o empresário Adilson Filipaki, da Abbici, e diretor do Sinditêxtil, a expectativa não é positiva para este ano. “Falta incentivo do governo para estimular o desenvolvimento do segmento”, afirma. A opinião é compartilhada pelo empresário da Antex e diretor do Sinditêxtil, Ruben Omar Serra, que afirma que o setor deve ficar estagnado. “Os impostos estão altos para a indústria, faltam medidas que ajudem no crescimento do segmento”, declara.

Neste ano, segundo o estudo, estima-se que o PIB brasileiro aumente 3% em comparação a 2012, sustentado principalmente pela elevação do consumo das famílias em mais de 3,5%. Este desempenho é esperado como resultado da diminuição dos juros em 2012 e do crescimento da massa de rendimento.

O número de pessoal empregado deve se manter em alta, por conta principalmente do novo cenário de avanço das atividades de comércio e serviços. O estudo aponta, ainda, que a atividade industrial tende a registrar crescimento relativamente modesto, na ordem de 2,8%, devido à restrita competitividade do setor, que inibe o desempenho de suas exportações e favorece o ingresso de produtos importados.

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