Curitiba vai realizar 4º Fórum Sul em setembro

No último encontro, realizado no Rio Grande do Sul, foram planejadas ações conjuntas para proteger o setor, como medidas de salvaguarda e formação de uma frente parlamentar

clique para ampliar Representantes do Paraná acertam detalhes para a próxima reunião, marcada para o dia 14 de setembro (Foto: Divulgação)

A desindustrialização foi o principal tema tratado no 3º Fórum Sul do Setor Têxtil e Vestuário, realizado no dia 1º de junho, em Porto Alegre. Cerca de cem empresários do setor debateram este e outros temas de importância para a indústria, como relações do trabalho, geração de mão de obra e representatividade.

De acordo com o coordenador do Conselho Setorial da Indústria Têxtil da Fiep, Marcelo Surek, o objetivo desta etapa foi planejar ações conjuntas dos três Estados que compõem a região Sul para que cada um possa atuar frente a representantes políticos de sua base. "Por isso, é sempre muito importante a grande participação dos empresários. É disso que precisamos para ganhar força", diz.

Para o assessor da diretoria do Sinditêxtil, Manoel Araújo, foi fundamental a presença do superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Valente Pimentel. "Na ocasião, Pimentel mostrou todas as ações que a Abit tem promovido com o intuito de proteger nosso setor, como medidas de salvaguarda e a formação de uma frente parlamentar", afirma.

Segundo Araújo, com o 3º Fórum está completa a primeira fase do projeto, constituída por planejamento. Agora, serão desenvolvidos projetos para o setor, antecedendo a 4ª edição do Fórum Sul, que será realizada em Curitiba, no dia 14 de setembro.
Histórico - No encontro anterior, que aconteceu no dia 30 de março, em Florianópolis, a cadeia têxtil e do vestuário dos três Estados do Sul definiu como prioridade o combate à desindustrialização. A decisão foi tomada por empresários e representantes de sindicatos da indústria, reunindo entidades como a Fiesc, a Fiergs e a Fiep. Além disso, foi criada uma agenda de prioridades formada por 13 grandes temas.

"No Rio Grande do Sul encerramos um ciclo. Temos a impressão de que muitos representantes políticos desconhecem o ramo têxtil e do vestuário, um setor tão importante e que gera tantos empregos para o país. Queremos mostrar isso e de que incentivos precisamos para crescer", conclui Surek.